O corpo da publicitária Juliana Marins, que faleceu enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, não poderá ser cremado.
Nesta sexta-feira (4), o velório da carioca aconteceu aberto ao público no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói, onde ela morava.
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Aos jornalistas presentes no velório, o pai de Juliana Marins, Manoel, afirmou que o corpo não foi cremado para o caso de uma exumação.
“Queríamos a cremação, mas o juiz havia decidido pelo enterro para caso fosse necessário uma exumação”, disse ele. Manoel afirmou também que, no início da manhã desta sexta, a Defensoria Pública informou que havia conseguido reverter a decisão. A família, no entanto, decidiu manter o sepultamento de Juliana Marins.
Manoel agradeceu aos jornalistas e ao povo brasileiro pela mobilização em prol do resgate, o que ele considera crucial para que ele a família conseguissem algumas respostas.
Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro e passava pela Indonésia quando decidiu fazer a trilha do Monte Rinjani. Por imagens de um drone, ela chegou a ser vista com vida após cair do penhasco, mas por conta da demora no resgate, ela não resistiu.
O corpo da turista chegou ao Brasil na última quarta-feira (2) e uma nova autópsia foi realizada por peritos da Polícia Federal. O novo laudo deve sair em cinco dias.
