A Prefeitura de Bragança Paulista lançou, nesta quinta-feira (26), o projeto municipal PSA Animal — Pagamento por Serviços Ambientais Lar Temporário para Animais. A iniciativa, inédita na cidade, prevê incentivo a voluntários que acolham temporariamente cães e gatos resgatados pela Divisão de Bem-Estar Animal (DIBEM), com suporte mensal em ração, vermífugo e materiais de limpeza durante seis meses.
O anúncio foi feito pelo prefeito Edmir Chedid, acompanhado da vice-prefeita Gislene Bueno e do secretário municipal de Meio Ambiente, João Ricardo Guimarães Caetano. O projeto decorre de um decreto editado por Gislene em 2024, durante sua breve gestão interina, e transforma em política pública uma proposta apresentada ainda quando presidia a Câmara Municipal.
“O programa é uma forma concreta de ajudar os cerca de 600 cães e gatos disponíveis para adoção na cidade. Estamos cumprindo com satisfação um decreto elaborado com responsabilidade e sensibilidade”, afirmou Chedid.

Voluntariado com apoio logístico
O PSA Animal estabelece que os interessados em receber os animais em suas casas deverão se habilitar por meio de Chamamento Público. As inscrições, gratuitas, já estão abertas e seguem até 20 de agosto de 2025, exclusivamente pelo e-mail dibem@braganca.sp.gov.br.
Entre os critérios exigidos estão: ter mais de 18 anos, residir em Bragança Paulista, dispor de tempo e espaço adequados, consentimento familiar, além de não possuir histórico de maus-tratos ou infrações similares.
O acolhimento será feito em rodízio, mediante sorteio, previsto para 1º de setembro, às 9h30, na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Apenas os animais encaminhados pela DIBEM estarão cobertos pelo projeto, que garante apoio logístico e nutricional aos voluntários durante o período de estadia do animal.
Reforço à adoção e ao bem-estar animal
Segundo a prefeitura, a proposta busca não apenas ampliar as possibilidades de adoção definitiva, mas também evitar a superlotação nos abrigos municipais. “O objetivo é estimular o vínculo entre os voluntários e os animais, facilitando sua socialização e recuperação antes da adoção final”, destacou o secretário João Ricardo.
O lar temporário permite ao animal experimentar uma rotina próxima da que terá no futuro lar definitivo, recebendo atenção individualizada. Esse cuidado, segundo a DIBEM, contribui para sua adaptação, reduz o estresse e favorece o processo de adoção.
Caso o animal não seja adotado ao fim do prazo, ele retorna à DIBEM. A adoção definitiva, se ocorrer, será conduzida com acompanhamento direto da Secretaria de Meio Ambiente, conforme previsto nas normas do edital, já disponível na edição nº 2.055A da Imprensa Oficial do Município.