Bragança Paulista segue com quatro mortes confirmadas por febre amarela em 2025, número inalterado desde o último boletim divulgado em abril. A atualização mais recente da Secretaria de Saúde também indica que os casos confirmados continuam sendo seis — dos quais quatro evoluíram para óbito.
Entre os óbitos registrados neste ano estão: um jovem de 21 anos (18 de janeiro), um homem de 45 (5 de fevereiro), outro de 42 (13 de março) e uma mulher de 66 anos (16 de março). Todos os casos foram contraídos dentro do território municipal.
Além dos números consolidados, sete casos seguem em investigação, sendo dois deles óbitos. Segundo a pasta à imprensa, há ainda um paciente internado com suspeita da doença. Antes de 2025, o último registro autóctone de febre amarela em Bragança havia ocorrido em 2018.
Município reforça campanha de vacinação
A Prefeitura reforça o chamado à população para a imunização. Com 4.110 doses em estoque, todas as 29 unidades de saúde do município oferecem a vacina contra a febre amarela para pessoas a partir dos seis meses de idade.
Quem não possui comprovação da dose na carteira vacinal ou tem dúvidas quanto à imunização deve procurar a unidade de saúde mais próxima.
Alerta à população: vigilância e sintomas
A recomendação da Secretaria é que, ao encontrar macacos mortos ou doentes, a população não toque nos animais e acione imediatamente a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), pelos canais oficiais.
Ressalta-se que os macacos não transmitem a febre amarela — são apenas indicadores ecológicos da circulação do vírus, pois também adoecem e morrem com rapidez. A transmissão ocorre exclusivamente pela picada de mosquitos infectados, como o Aedes aegypti no meio urbano.
A febre amarela costuma manifestar sintomas entre três e seis dias após a infecção. Entre os sinais estão: febre de início súbito, calafrios, dor de cabeça intensa, dores no corpo, náuseas, fadiga e fraqueza.