A Prefeitura de Socorro confirmou nesta segunda-feira (13) dois casos de febre amarela na zona rural do município. Um macaco e um homem de 27 anos, morador da capital paulista que esteve na cidade recentemente, testaram positivo para a doença.
O animal foi encontrado debilitado na zona rural e levado a um veterinário, mas não resistiu. Amostras coletadas foram analisadas por institutos de referência, que confirmaram a presença do vírus. Já o paciente humano esteve hospedado no bairro do Oratório entre os dias 28 e 30 de dezembro e não possuía histórico de vacinação. Ele segue internado, e a notificação foi feita nesta tarde.
A Vigilância de Endemias da Secretaria Estadual de Saúde iniciará, nesta terça-feira (14), uma busca ativa na região onde o paciente esteve. Equipes municipais adotaram medidas preventivas, intensificando a campanha de vacinação e ampliando as ações de combate ao mosquito transmissor.
A Prefeitura reforça a importância da imunização e orienta os moradores a procurarem a unidade de saúde mais próxima para verificar a situação vacinal. Além disso, alerta que macacos não transmitem a febre amarela, sendo fundamentais para o monitoramento da doença.
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Estado de São Paulo alerta para disparada de casos
O Estado de São Paulo confirmou 32 casos de febre amarela no interior, litoral e metrópoles entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, resultando em 20 mortes. A maior parte dos óbitos ocorreu em fevereiro, com 11 registros. Os números, divulgados nesta quarta-feira (19) pela Secretaria Estadual da Saúde, superam os dados de 2023, quando houve apenas duas confirmações e um óbito.
Este é o maior índice de infecções desde 2018, quando 502 casos autóctones foram registrados, resultando em 175 mortes. Os casos recentes de febre amarela foram identificados no interior em cidades das regiões de Bauru, Campinas, Piracicaba e São José dos Campos. Dois pacientes contraíram o vírus durante viagens a Minas Gerais, e em outros dois casos o local de infecção ainda está em investigação.