A campanha de vacinação contra a Influenza terá início em Atibaia no dia 1º de abril. A imunização é considerada a principal estratégia de prevenção contra a doença e busca reduzir complicações, internações e óbitos causados pelo vírus, além de aliviar a demanda nos serviços de saúde. Atibaia começar a aplicar as vacinas contra a Influenza em 1º de abril.
Segundo a Prefeitura de Atibaia, a vacinação contra a influenza estará disponível para grupos prioritários, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos. Também integram o público-alvo puérperas, povos indígenas, comunidades quilombolas, pessoas em situação de rua, profissionais da saúde, professores, membros das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuários, entre outros.
Indivíduos com doenças crônicas ou condições clínicas especiais poderão receber a vacina mediante indicação médica. A imunização não é recomendada para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de reações alérgicas graves a doses anteriores ou a componentes da vacina. Nestes casos, é necessária avaliação especializada para considerar a relação entre risco e benefício.
Características, transmissão e complicações da doença sazonal
Segundo o Manual MSD, a influenza é uma infecção viral que ocorre anualmente, principalmente no outono e inverno, em regiões de clima temperado. O vírus se espalha sazonalmente e pode causar epidemias recorrentes.
Os vírus da influenza A e B são responsáveis pela maior parte dos casos. Desde 1968, o subtipo H3N2 do vírus A tem sido o principal causador de epidemias. A influenza B pode provocar quadros mais leves, mas também é responsável por surtos, seja isoladamente ou em conjunto com a influenza A. Em um mesmo período, diferentes variantes podem predominar em regiões distintas.
O tempo de incubação da doença varia de um a quatro dias. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, fadiga e dores musculares. Tosse, irritação na garganta e coriza podem surgir em seguida. Em alguns casos, a infecção evolui para o trato respiratório inferior, tornando a tosse persistente e produtiva. Crianças podem apresentar sintomas gastrointestinais, como náuseas e vômitos, sendo essa manifestação mais comum na cepa H1N1.
Complicações incluem pneumonia, que se manifesta com agravamento da tosse e dificuldade respiratória. Infecções bacterianas secundárias podem ocorrer após uma aparente recuperação. Casos mais raros envolvem encefalite, miocardite e insuficiência renal. Em crianças, o uso de ácido acetilsalicílico durante uma infecção por influenza B pode desencadear a síndrome de Reye, associada a alterações hepáticas e metabólicas graves.
Nos Estados Unidos, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) monitora a evolução da influenza por meio do relatório FluView, que acompanha a circulação dos vírus e a intensidade das epidemias sazonais.