A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo confirmou o registro do primeiro caso de sarampo em 2025. A vítima é um homem, de 31 anos, morador da capital, que estava vacinado e não precisou de internação. Ele já está recuperado e sem sintomas da doença.
Apesar de o homem morar na cidade de São Paulo, a secretaria ainda está investigando o local onde ele pode ter sido infectado. Segundo a pasta, o último caso autóctone, ou seja, contraído na própria cidade onde a vítima reside, do estado de São Paulo ocorreu em 2022.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, ele teria viajado para a cidade de Jacarezinho, no Paraná. No dia 2 de abril ele começou a apresentar sintomas como febre, manchas vermelhas no corpo e tosse. Até o momento, informou a administração municipal, não foram identificados outros casos relacionados.
O sarampo é uma doença infecciosa altamente contagiosa e já foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo. A transmissão do vírus ocorre de pessoa para pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. A doença é tão contagiosa que uma pessoa infectada pode transmitir a doença para 90% das pessoas próximas que não estejam imunizadas. Por isso, a vacinação contra o sarampo é extremamente importante. A vacina é a principal forma de prevenção da doença.
Em 2016, o Brasil recebeu a certificação da eliminação do vírus que causa o sarampo, já que, nos anos de 2016 e 2017 não registrou casos da doença. No entanto, em 2018, com o grande fluxo migratório associado às baixas coberturas vacinais, o vírus voltou a circular e, em 2019, o Brasil perdeu a certificação de “país livre do vírus do sarampo”, ao registrar mais de 21,7 mil casos.
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Quais são os sintomas de sarampo?
Os principais sintomas do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta, acima de 38,5ºC, acompanhadas de tosse, conjuntivite, nariz escorrendo ou mal-estar intenso.
Os casos podem evoluir para complicações graves e causar diarreia intensa, infecções de ouvido, cegueira, pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro). Algumas dessas complicações podem ser fatais.

