O corpo de Juliana Marins deve chegar ao Brasil na próxima quarta-feira, 02, segundo a companhia aérea Emirates Airlines. A confirmação foi feita nesta segunda-feira, 30, após a empresa sofrer críticas públicas por parte da família da jovem, que morreu após cair durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na última semana.
Segundo comunicado oficial da empresa, o corpo será levado de Bali até Dubai nesta terça-feira (2º) e, em seguida, será transportado ao Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, no dia 2, onde deve chegar por volta das 16h. A Emirates afirmou que “estava coordenando com as autoridades relevantes” para facilitar o traslado, mas que “restrições operacionais” impediram a confirmação em datas anteriores.

“A família foi informada sobre a confirmação das providências logísticas. A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil”, diz a nota.
A família de Juliana havia feito um apelo público no domingo (29) pedindo agilidade à companhia aérea. Em postagens feitas no Instagram criado para acompanhar o caso, os parentes relataram que o voo de repatriação já estava acertado, mas que a Emirates em Bali teria alegado falta de espaço no bagageiro para justificar o não embarque.
Atraso no voo com corpo de Juliana Marins causou revolta na família
Segundo Mariana Marins, irmã da vítima, o voo estava confirmado para domingo (29), com saída de Bali às 19h45 e chegada direta ao Rio de Janeiro. No entanto, a empresa informou posteriormente que só conseguiria transportar o corpo até São Paulo, deixando a responsabilidade do trecho final com a família.
“Tá muito difícil. Parece proposital, já que o embalsamamento tem apenas alguns dias de validade. O medo é que, em nova autópsia, descubramos mais coisas?”, afirmou Mariana.
Juliana estava em viagem pelo Sudeste Asiático quando caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, em Lombok. Ela foi encontrada morta após quatro dias de buscas. O resgate foi dificultado pelo terreno íngreme e pelas más condições climáticas. O laudo apontou que a morte foi causada por trauma contundente, com danos internos e hemorragia.