A nova atualização do Mapa de Qualidade das Praias, emitida pela Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb) nesta quinta-feira (16), apontou que 43 praias do Estado estão impróprias para banho, sendo 23 delas — ou 53,49% — localizadas na Baixada Santista.
Entre as nove cidades da região, Praia Grande é a mais afetada, com seis praias impróprias, mantendo o mesmo número em relação ao levantamento anterior, divulgado em 9 de janeiro. Em contrapartida, Peruíbe é destaque como a única cidade com todas as praias próprias para banho.
Saiba quais são as próprias e impróprias na Baixada Santista
Bertioga
- São Lourenço (próximo ao morro)
Guarujá
- Perequê
- Enseada (altura da Avenida Santa Maria)
Itanhaém
- Balneário Jardim Regina
- Balneário Gaivota
Mongaguá
- Central
- Vera Cruz
- Santa Eugênia
Peruíbe
- Todas as praias próprias
Praia Grande
- Aviação
- Vila Tupi
- Vila Mirim
- Maracanã
- Real
- Balneário Flórida
Santos
- Embaré
- Boqueirão
- Gonzaga
- José Menino (Ruas Olavo Bilac e Fred Ozanan)
São Vicente
- Praia da Divisa
- Milionários
- Gonzaguinha
- Prainha
Além das praias, o monitoramento inclui o Rio Perequê, em Cubatão, que também apresenta águas próprias para os banhistas.
Litoral de SP registra diminuição no número de praias impróprias
O levantamento da Cetesb aponta uma redução no número de praias impróprias na Baixada Santista em comparação à última atualização, quando eram 32 áreas sinalizadas com a bandeira vermelha.
Apesar da melhora, o índice de praias impróprias ainda preocupa, especialmente em cidades como Praia Grande, que concentram a maior parte das ocorrências (26,09%). Em seguida, vêm Santos (21,74%) e São Vicente (17,39%).
O que é a balneabilidade? Entenda
O índice de balneabilidade avalia a qualidade da água para atividades que envolvem contato direto e prolongado, como natação, mergulho e esqui aquático. A análise é baseada na densidade de coliformes fecais, indicador de contaminação por esgoto.
Águas contaminadas podem expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários, aumentando os riscos de infecções. Crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa são os grupos mais vulneráveis.
Entre as doenças mais comuns associadas ao contato com águas impróprias está a gastroenterite, que teve surtodeclarado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e pode causar sintomas como enjoo, vômitos, dores abdominais, diarreia, febre e dor de cabeça.
Para garantir mais segurança, a Cetesb recomenda consultar o mapa de balneabilidade antes de visitar as praias e evitar o contato com águas de qualidade duvidosa.