Após desfiles de Imperatriz Alvinegra, Vila Mathias, Unidos da Zona Noroeste, Bandeirantes do Saboó, Amazonense, X-9 e Real Mocidade, este sábado (22) marcou a vez das últimas oito escolas de samba do Carnaval de Santos.
Com menos chuva do que no dia anterior, oito agremiações foram para a Passarela do Samba Dráusio da Cruz já de olho na apuração das notas do Carnaval santista, que será realizada na próxima terça-feira (25), ao meio-dia.
Brasil levou lendas e crenças deixadas por carnavalesco
Após ter sido rebaixada em 2024, a Brasil veio para este ano com o objetivo de voltar aos anos de glória da agremiação e teve, como aposta, o enredo ‘Lendas, mistérios e crenças de um povo Brasil’.
Criado por Régis Lopez, carnavalesco que faleceu no ano passado, a escola de samba decidiu seguir em frente com a missão deixada por ele e levou muita música e homenagens à Avenida do Samba para fazer seu retorno ao Grupo Especial.
Apesar do otimismo, entretanto, a agremiação teve problemas com fantasias antes mesmo de iniciar o desfile e só entrou na Passarela do Samba quando o relógio já marcava 20 minutos. Mesmo apressando o passo, a Escola de Samba encerrou sua participação com 2 minutos de atraso ao fechar os portões.
Dragões do Castelo traçou seu destino com enredo de paz e respeito
Com o enredo ‘Aláfia-Onan, N’um Clamor de Paz, Respeito e Liberdade’, a Dragões do Castelo deu sequência aos desfiles do Grupo de Acesso com o objetivo de transmitir serenidade e amor ao público presente na Zona Noroeste de Santos.
A agremiação levou à Avenida do Samba 600 componentes distribuídos em dez alas. Após ficar em segundo lugar do Acesso no ano passado, a Escola de Samba tem nova chance neste ano, uma vez que duas agremiações serão promovidas ao Grupo Especial.
Padre Paulo faz viagem ao passado
Tentando retornar à elite, a Mocidade Independente de Padre Paulo dedicou seu desfile neste ano a realizar uma viagem no tempo. Por 45 minutos, a agremiação revisitou seus 50 anos de existência e passou por momentos marcantes da própria história.
Desfiles históricos foram representados por meio de 11 alas e 800 componentes que cantaram e dançaram por todos aqueles que os antecederam nesta história cinquentenária.
Grupo de Acesso foi fechado pela Império da Vila
Os momentos finais do Grupo de Acesso do Carnaval de Santos foram encerrados pelo Império da Vila com o enredo ‘É melado e é gostoso, a seiva da vida’.
Com foco no mel e seus benefícios para a saúde das pessoas, a Escola de Samba também destacou os múltiplos significados da iguaria.
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Mocidade Independência deu pontapé inicial para o segundo dia do Grupo Especial
O bairro do Casqueiro, em Cubatão, foi representado no desfile das Escolas de Samba do Carnaval de Santos pela Mocidade Independência.
Para dar uma temperada especial em seu tempo de avenida, a agremiação cubatense levou a pimenta malagueta ao templo do samba santista e destacou seu uso tanto em cultos indígenas e africanos, quanto no dia a dia das famílias em tempos contemporâneos.
TV Cultura embalou a Unidos dos Morros
De olho na nostalgia, a Unidos dos Morros foi para a Avenida do Samba buscar seu quarto título seguido apostando na eterna e querida TV Cultura.
Com o enredo ‘Quem Te Viu Quer “TV” – Cultura, Educação e Samba no Pé!’ a única agremiação a vencer o carnaval santista nesta década embalou a avenida com quase 2 mil componentes separados em 16 alas.
União Imperial apostou na sétima arte
Heróis, vilões, romances, ação e roteiros inesquecíveis foram as inspirações da União Imperial para o penúltimo desfile das Escolas de Samba no Carnaval de Santos deste ano.
Tentando voltar a conquistar o lugar mais alto do pódio caiçara, a agremiação apostou no cinema como o palco perfeito para animar os foliões e impressionar os jurados que acompanharam, de perto, todos os 1.400 componentes que cruzaram a Passarela do Samba Dráusio da Cruz.
São Vicente encerrou o Carnaval de Santos nas vozes da Sangue Jovem
Com o apoio da Primeira Vila do Brasil, a Sangue Jovem fechou as cortinas do Carnaval de Santos levando a história de São Vicente até o público que acompanhou o desfile já nas primeiras horas de sol deste domingo (23).
Liderados por Martim Afonso e outras figuras célebres da história vicentina, a Sangue Jovem levou todo o legado de quase 500 anos de São Vicente no ritmo de sua bateria almejando voltar a figurar no topo do carnaval santista deste ano.
