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Verão intensifica riscos de dengue na Baixada Santista com quase 30 mil casos confirmados

Com 8.591 casos confirmados, Guarujá (SP) é a cidade mais afetada pela doença
Foto/divulgação: Prefeitura de Santos

As nove cidades da Baixada Santista registraram quase 30 mil casos de dengue, com 49 mortes confirmadas e quatro em investigação até a útima segunda-feira (30). O aumento dos casos é preocupante, especialmente com a chegada do verão, estação propensa à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Entre os municípios da região, Guarujá é o que apresenta o maior número absoluto de casos confirmados, com 8.591, de acordo com o Núcleo de Informações Estratégicas em Saúde (Nies) da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Confira:


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Bertioga2.144
Cubatão535
Guarujá8.591
Itanhaém6.296
Mongaguá1.547
Peruíbe1.974
Praia Grande2.202
Santos5.262
São Vicente1.259

Em Santos, por exemplo, os mutirões realizados pela Prefeitura até o dia 21 deste ano resultaram na eliminação de 1.348 focos do mosquito. O número de focos caiu quase pela metade se comparado ao ano passado, mas a cidade ainda registrou 712 casos de dengue em 2023.

As mulheres, especialmente entre 25 e 29 anos, são as mais afetadas pela doença. Já a dengue grave preocupa, com 55 casos confirmados até o momento. A vacinação, que teve início em 2024, se soma aos tradicionais mutirões e campanhas de conscientização para combater o mosquito.

Prevenção contra a dengue: saiba como se proteger

A combinação de calor e umidade, típica do verão santista, cria um ambiente perfeito para a proliferação do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue. A circulação de pessoas intensificada pode contribuir para a disseminação do vírus e a possível circulação de outros tipos de dengue, exigindo uma atenção redobrada.

Em resposta ao aumento de casos, o Ministério da Saúde (MS) recomenda que as pessoas dediquem 10 minutos por semana para fazer vistorias em suas residências. O ciclo de vida do mosquito dura entre sete e 10 dias, o que torna fundamental o controle constante de focos.

Pequenos cuidados, como a limpeza de calhas, a vedação de ralos e a verificação das tampas das caixas d’água, são essenciais para evitar o desenvolvimento de novos criadouros.

Além dessas ações simples, há diversas outras medidas que podem ser tomadas para eliminar focos do mosquito. Entre elas estão a verificação de água parada em vasos e pratos de plantas, o controle de vazamentos em pias e o uso de telas em ralos no chão.

Em Santos, até o fim de 2024, 1.348 focos foram eliminados do mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika – Foto/divulgação: Prefeitura de Santos

É importante verificar regularmente as bandejas externas de geladeiras, vasos sanitários, fontes ornamentais e piscinas. Mantenha-os sempre limpos para evitar o acúmulo de água, que pode servir de abrigo para os ovos do Aedes.


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