Pai de Juliana Marins, morta após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, publicou nesta quinta-feira (26) um vídeo emocionado em que revela não saber se conseguirá voltar ao Brasil com o corpo da filha. Manoel Marins afirmou que iria de Lombok até Bali para acompanhar a autópsia e buscar o atestado de óbito.
O laudo oficial foi divulgado nesta sexta-feira (27) e apontou como causa da morte um trauma contundente que provocou danos em órgãos internos e hemorragia. Juliana foi resgatada sem vida após quatro dias de buscas. Ela fazia trilha no segundo vulcão mais alto da Indonésia quando sofreu a queda.
Pai de Juliana Marins desabafa: ‘muita saudade’
Após os exames e a emissão dos documentos oficiais, o corpo poderá ser liberado para repatriação. Nas redes sociais, Manoel compartilhou um desabafo em vídeo: “Bateu muita saudade ontem, chorei muito. Não dormi bem. Filha, te amo demais, demais, demais, e cada vez mais a dor aumenta. Descanse nos braços do Pai, querida. Que Deus te abençoe ricamente”, disse. Ele também compartilhou um desenho feito em homenagem à filha.
O diretor da agência nacional de busca e salvamento da Indonésia, Mohammad Syafii, se reuniu com a família na noite de quarta-feira (25) para explicar os desafios do resgate, que durou cerca de 15 horas. Inicialmente, relatos sugeriam que Juliana poderia estar viva por algumas horas após a queda, mas um drone localizou o corpo sem sinais de movimento na segunda-feira (23). As autoridades explicaram que o resgate precisou ser adiado por conta do terreno íngreme e do mau tempo.