Imagem: Reprodução/ SBT
A Delegacia Seccional de Franco da Rocha faz uma operação, na manhã desta sexta-feira (7), contra suspeitos de envolvimento na morte da jovem Vitória Regina de Sousa, que ficou desaparecida por uma semana e foi encontrada nua, degolada e com os cabelos raspados na última quarta-feira (5) em uma região de mata em Cajamar, na Região Metropolitana de São Paulo.
Três pessoas, dois homens e uma mulher foram levados até a delegacia de Franco da Rocha para prestar depoimentos. Até o momento, a Polícia Civil não deu detalhes sobre as investigações e não confirmou se os investigados participaram diretamente do assassinato.
O delegado seccional de Franco da Rocha, Aldo Galiano Junior, que auxilia a Delegacia de Cajamar no caso, chegou a comunicar ontem (6) que havia pedido a prisão temporária de um ex-namorado de Vitória, mas a Justiça negou, destacando que não havia provas de que ele assassinou a jovem.
O caso
Moradora de Cajamar, na Grande São Paulo, Vitória trabalhava como operadora de caixa em um restaurante de shopping no centro da cidade. Como voltava tarde da noite, costumava ser buscada pelo pai no ponto de ônibus. Naquele dia, o carro da família estava quebrado e ela teve que fazer o trajeto sozinha.
O trajeto de uma hora exigia que ela pegasse dois ônibus. Enquanto aguardava o primeiro, ela demonstrou medo nas mensagens enviadas a uma amiga: “Tem uns meninos aqui do meu lado, tô com medo”.
Vitória estava no bairro de Polvilho e seguiria para a região de Ponunduva. O ônibus chegou, e a jovem avisou que os suspeitos embarcaram com ela: “Os dois pegaram, o outro acabou de vir pra trás”.
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Imagens de segurança mostram Vitória no ponto de ônibus e os rapazes ao redor. Ela entra no veículo. Pouco depois, tenta tranquilizar a amiga: “Amiga, tá de boa, nenhum desceu no mesmo ponto que eu, então tá de boaça”.
A jovem também contou para a amiga, em áudios, que um carro passou devagar e os ocupantes a chamaram de “vida”, o que a deixou assustada. O carro foi visto por testemunhas parado em frente ao ponto de ônibus onde Vitória desceu e desapareceu. Os peritos revistaram o veículo e usaram o sistema Afis, que detecta as impressões digitais para relacionar com dados registrados no Sistema de Reconhecimento de Pessoas.
Segundo o motorista do coletivo, Vitória desceu sozinha no ponto de sempre, em uma estrada de terra no bairro Ponunduva, região de chácaras onde mora com a família.
*Com informações do SBT News*