Mãe que matou filho com cocaína contou à polícia que havia apenas amamentado e colocado o bebê para dormir

O crime teria ocorrido em maio deste ano, no bairro Parque Universal, em Campinas
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Um casal suspeito de matar o próprio filho, um bebê de apenas 3 meses, teve a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira (16) pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O crime teria ocorrido em maio deste ano, no bairro Parque Universal, em Campinas.

De acordo com a denúncia oferecida pela promotoria de justiça de Campinas, o casal é acusado de homicídio qualificado por uso de veneno, após matar o bebê com uma overdose de cocaína.

Em depoimento, a mulher de 35 anos declarou que, no dia do ocorrido, teria acordado às 5h para amamentar o bebê e o deixou dormindo deitado de lado na cama. “Na sequência, fui cuidar da filha de um ano e três meses, e depois que troquei a menina, voltei para o bebê para trocar a roupa dele também, mas a testa do dele já apresentava uma marca roxa e havia sangue saindo pelas narinas”, contou a mulher à polícia.

Ainda segundo o depoimento, o pai da criança também estava na residência e, ao perceber a gravidade da situação, teria corrido para pedir socorro a alguém na rua. Um morador deu uma carona para o casal até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Padre Anchieta.

Na unidade de saúde, o médico constatou que a criança já estava em óbito e apresentava rigidez cadavérica, com coágulos de sangue saindo pelas narinas. O corpo do bebê foi encaminhado ao IML, onde foi realizado um exame de corpo de delito que constatou a verdadeira causa da morte.


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Crime foi cometido em Campinas e denunciado pela promotora Verônica de Oliveira

A promotora Verônica de Oliveira explica que os denunciados resolveram matar o filho por razões até agora desconhecidas. Após ministrarem o entorpecente, eles levaram a criança ao hospital com a intenção de encobrir o crime.

Na decisão, desta segunda-feira (16), o magistrado Lucas Silveira Darcadia considerou que a prisão é necessária para, além de garantir a ordem pública, resguardar a integridade física da outra filha do casal, de 1 ano, considerando os fortes indícios do envolvimento dos denunciados com o tráfico de drogas.

Nota enviada pelo MP-SP

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