Motociclista morto por PM levou tiro na cabeça durante abordagem em Guarujá; Vídeo

Ruan, que estava de capacete, se chocou com um carro e caiu no chão, sofrendo lesão na cabeça
VTV News - 2025-02-07T134949.529

Ruan Corrêa Arruda da Silva, de 22 anos, morreu após ser atingido por um disparo durante uma perseguição policial em Guarujá. Inicialmente registrado como queda acidental, o caso foi atualizado após a Polícia Civil constatar que Ruan sofreu um tiro na cabeça, disparado por um policial militar que participava da ocorrência.

Segundo o boletim de ocorrência (BO), a perseguição começou na madrugada de quinta-feira (6), no bairro Pae Cará, após policiais flagrarem um grupo de motociclistas realizando manobras. Ao perceberem a aproximação da viatura, os motociclistas fugiram. Um deles, Ruan, foi seguido até a Rua Waldemar Lopes Ferraz, onde o disparo aconteceu.

De acordo com o relato policial, a pistola do PM teria disparado “acidentalmente” enquanto ele a empunhava fora da viatura. O tiro atingiu Ruan, que estava de capacete e se chocou contra um carro estacionado, caindo ao solo com uma grave lesão na cabeça. A Polícia Militar acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e Ruan foi levado ao Hospital Santo Amaro.

O corpo de Ruan permanecia no Instituto Médico Legal (IML) até a manhã desta sexta-feira (7). Já o sepultamento está previsto para ocorrer às 16h30, no Cemitério Consolação, em Guarujá.

Acidental ou intencional?

Apesar do socorro, Ruan não resistiu aos ferimentos e faleceu na tarde de quinta-feira. A mãe da vítima, Juliana Corrêa, afirmou que ele deu entrada no hospital ainda de madrugada e morreu pela manhã. O BO foi alterado para incluir o crime de homicídio após a confirmação do óbito e da lesão perfurante na têmpora esquerda.


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Juliana compartilhou nas redes sociais um relato, no qual pede justiça pela morte do filho. No vídeo obtido pela VTV, afiliada do SBT na Baixada Santista, ela acusa diretamente o policial militar que atirou em seu filho, afirmando que o disparo não foi acidental, mas intencional.

Meu filho foi assassinado por um PM, e eu quero justiça pelo assassinato do meu filho. Não foi um tiro acidental, foi um tiro para matar”, declarou Juliana. Ela também mencionou que, embora não aprovasse o hábito do filho de ‘empinar motocicleta’ com amigos, isso não justificava a abordagem letal.

A motocicleta de Ruan foi apreendida, pois estava com o licenciamento vencido, e as multas administrativas foram aplicadas. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que apura as circunstâncias do disparo e da morte do jovem. O policial envolvido pode responder por homicídio.

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