*Do SBT News
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanhou a esposa, Michelle Bolsonaro (PL), ao aeroporto de Brasília, na manhã deste sábado (18). A ex-primeira-dama viajou ao Estados Unidos para representar Bolsonaro na posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para segunda-feira (20). Dessa forma, o ex-mandatário segue impedido de deixar o Brasil por decisão do ministro Alexandre de Moraes.
Em entrevista aos jornalistas, Bolsonaro afirmou estar “abalado” e disse que sente uma grande “perseguição política”, ao lamentar a não participação no evento. Emocionado, o ex-presidente falou sobre o impacto da decisão judicial e se declarou um “preso político”, apesar de não usar tornozeleira eletrônica.
Alexandre de Moraes
Em suas declarações, o ex-presidente criticou o ministro do STF, Alexandre de Moraes, a quem acusou de agir de maneira autoritária, buscando “eliminar a direita no Brasil”. Além disso, Bolsonaro também mencionou que, apesar da impossibilidade de estar presente, o convite de Trump demonstra o apoio do presidente americano à democracia brasileira, citando a possível contribuição para afastar sua inelegibilidade política.
Bolsonaro, que enfrenta duas inelegibilidades impostas pelo TSE devido a ataques ao sistema eleitoral e ao uso político do 7 de Setembro, não entrou em detalhes sobre como espera que Trump possa ajudar em sua situação jurídica. Ele mencionou que o presidente americano tem uma “grande influência no mundo” e que ações de Trump poderiam colaborar com a democracia do Brasil.
Além disso, Bolsonaro também se referiu ao conceito de “lawfare“, que acredita ter sido utilizado contra ele, e mencionou a semelhança entre sua perseguição política e a enfrentada por Trump nos Estados Unidos.