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Senado deve votar isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

Proposta do governo amplia faixa de isenção e cria imposto mínimo de 10% para alta renda.
Senado deve votar isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal deve votar nesta terça-feira (4) o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil. A proposta, de autoria do governo federal, também está pautada para o plenário do Senado nesta quarta (5).

O PL 1.087/2025 atualiza a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e prevê redução gradual da alíquota para quem recebe até R$ 7.350 mensais. Em contrapartida, o texto estabelece tributação de lucros e dividendos na fonte para valores acima de R$ 50 mil e cria um “imposto mínimo” de 10% para pessoas com renda anual superior a R$ 600 mil.

O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e, no Senado, tem relatoria de Renan Calheiros (MDB-AL), que manteve o texto original para acelerar a tramitação e evitar novo retorno à Câmara. As novas regras devem entrar em vigor a partir de 2026.

“Menos de um mês depois, podemos assegurar que o Imposto de Renda zero será uma realidade a partir de 1º de janeiro de 2026. Representa mais dinheiro no bolso dos trabalhadores, dinheiro que vai para o consumo, para o lazer, para a educação, para pagamento de dívidas, poupança e que vai acelerar a economia”, afirmou Calheiros, em publicação nas redes sociais.

Após a votação na CAE, o texto segue para o plenário do Senado. Caso seja novamente aprovado, irá à sanção presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Projeto para elevar arrecadação

Parte dos instrumentos de aumento de arrecadação foi retirada da versão aprovada na Câmara. Por isso, Calheiros apresentou novo texto sobre o tema: o PL 5.473/2025, de sua autoria e com relatoria de Eduardo Braga (MDB-AM).

A proposta eleva as alíquotas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para determinadas instituições financeiras, incluindo fintechs, bolsas de valores e entidades de liquidação e compensação. O percentual passa de 9% para 15% nesses casos. Já para bancos, financeiras e sociedades de capitalização, a taxa sobe de 15% para 20%. Além disso, o projeto amplia de 12% para 24% a participação governamental na arrecadação líquida das apostas de quota fixa (bets).

“A medida corrige uma distorção tributária e busca mitigar externalidades negativas e custos sociais associados aos jogos”, justificou Braga em parecer.

O texto também cria o Programa de Regularização Tributária para Pessoas Físicas de Baixa Renda (Pert-Baixa Renda), que prevê condições facilitadas para renegociação de dívidas fiscais. Segundo o relator, a iniciativa “utiliza a estrutura de programas anteriores, mas inova ao escalonar descontos, garantindo benefícios integrais a quem possui renda até R$ 5 mil, em demonstração de justiça social e responsabilidade orçamentária”.


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Autor

  • Iago Yoshimi Seo

    Jornalista formado em junho de 2025, atuando desde 2023 com foco em reportagens de profundidade, gestão de projetos, fotografia e pesquisa. Autor de obra sobre temas sociais e políticos, com análise crítica da democracia e da sociedade.

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