O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início nesta quinta-feira (2) ao Ciclo de Transparência Democrática, etapa oficial que marca a preparação para as eleições de 2026, com a abertura do código-fonte das urnas eletrônicas para inspeção de especialistas e instituições fiscalizadoras.
Realizada em Brasília, a cerimônia reuniu autoridades e teve como foco apresentar o sistema que assegura a segurança e a confiabilidade das urnas eletrônicas. A medida ocorre exatamente um ano antes do pleito, permitindo que entidades e cidadãos tenham acesso antecipado ao funcionamento do sistema de votação.
- O que é o “código-fonte”? — O código-fonte é o conjunto de instruções que determina como a urna opera, desde a votação até a apuração dos votos.
A presidente do TSE destacou que “a democracia é um ambiente de participação permanente do povo”, defendendo o direito de o cidadão conhecer plenamente o processo para se sentir seguro sobre o sistema eleitoral. Segundo a Justiça Eleitoral, desde 1996 não há registro de fraude nas urnas eletrônicas.

Como participar dos testes?
Atualmente, são mais de 40 formas de auditoria e testes permanentes para verificar a integridade do processo de votação. Essas ações incluem inspeções por órgãos independentes e testes públicos de segurança realizados por especialistas da sociedade civil. A abertura do código-fonte integra o conjunto de medidas adotadas para garantir eleições seguras, confiáveis e auditáveis.
Universidades, partidos políticos, Polícia Federal (PF), Ministério Público (MP) e entidades da sociedade civil podem acompanhar e testar o sistema até a véspera da eleição. Segundo o TSE, os interessados em participar dos testes precisam oficiar a Presidência do TSE.