Um balanço realizado pelo Departamento Hidroviário (DH) apontou que o número de usuários das travessias litorâneas sofreu uma queda de 6,7% no 1º semestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Porém, os dados mostram que houve um crescimento no número de motocicletas que utilizaram as travessias nas regiões litorâneas.
O balanço realizado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio do Departamento Hidroviário (DH), considerou oito travessias. No primeiro semestre de 2024, foram transportados 9.647.595 usuários, número é 6,7% menor que o do mesmo período do ano passado.
As travessias contempladas no balanço são: Santos-Guarujá, Bertioga-Guarujá, São Sebastião-Ilhabela, Iguape-Juréia, Cananéia/Ilha Comprida, Cananéia/Continente, Santos/Vicente de Carvalho e Cananéia/Ariri.
“As travessias de balsas no estado de São Paulo são meios de transporte fundamentais para os residentes dessas regiões, incluindo trabalhadores intermunicipais e turistas que movimentam a economia local. Por causa dessa grande demanda, temos trabalhado continuamente, fazendo investimentos expressivos, para agilizar o atendimento e melhorar a qualidade do serviço”, afirma Jamille Consulin, diretora do Departamento Hidroviário.
De janeiro a junho deste ano, já foram realizadas mais de 220 mil viagens. Um destaque especial é a Travessia Santos/Guarujá, que sozinha atende 50% da demanda total das travessias litorâneas. A Travessia São Sebastião/Ilhabela fica em segundo em volume de viagens, com 15%. Depois vem Santos/Vicente de Carvalho, com 11%.
Para Santos/Guarujá, os dados de junho apontam um Volume Médio Diário (VDM) de 26 mil usuários, que inclui veículos, motos, pedestres e ciclistas, com mais de 17 mil viagens realizadas no mês. Isso representa 566 viagens diárias, considerando a soma de todas as modalidades de transporte.
Mais motos
Os dados de demanda de veículos apontam crescimento constante no número de motocicletas que utilizaram as travessias nas regiões litorâneas. Em junho, por exemplo, 33% de demanda foi de veículos, 29% de pedestres, 17% de ciclistas e 21% de motocicletas. A participação de motocicletas subiu 4% em relação a janeiro (17%).