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Júri de PM acusado de matar dois jovens é adiado em Piracicaba

Novo julgamento ainda não tem data marcada

O julgamento do policial militar Leandro Henrique Pereira, acusado de matar a tiros dois jovens, de 23 e 26 anos, durante um show em Piracicaba em novembro de 2022, foi adiado pela quarta vez na última quinta-feira (19).

O Ministério Público (MP) emitiu uma nota pública nesta sexta-feira (20) e disse que os advogados de defesa acusaram o promotor de Justiça Aluísio Antônio Maciel Neto, ‘de forma inverídica’, de ter subtraído provas do processo.

“A Procuradoria-Geral de Justiça não permitirá que a seriedade, o compromisso com o interesse público e o preparo técnico de um dos promotores mais brilhantes da nossa instituição sejam colocados em causa”, disse o Procurador-Geral de Justiça Paulo Sérgio de Oliveira e Costa.

O PM é acusado de matar Leonardo Victor Cardozo, de 26 anos, e a estudante Heloise Magalhães Capatto, de 23 anos, além de três tentativas de homicídio. Ele seria ouvido, assim como os três sobreviventes.

O advogado do PM, Mauro da Costa Ribas Júnior, afirma que o promotor teria ofendido um dos advogados com ‘palavras de baixo calão’. A defesa abandonou o plenário. Já o promotor diz que os advogados começaram a filmar e um deles o chamou de ‘moleque’ e teria dito que resolveria a questão ‘em qualquer lugar e da forma como for’.

O crime ocorreu no Parque Unileste e houve uma confusão. Uma das vítimas teria tentado separar uma briga e os disparos foram ouvidos durante o show sertanejo que ocorreu no dia 20 de novembro de 2022.

Os tiros mataram Leonardo e Heloise, estudade de odontologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

A Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) concluiu, na época, que houve uma briga entre o policial militar e Leonardo. Segundo a Deic, a arma do crime não foi localizada, mas seria da corporação e ficou comprovado que os estojos localizados saíram da mesma arma.

O novo julgamento ainda não tem data para acontecer. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o júri foi suspenso após os advogados de defesa se retirarem do plenário e foi dado como não realizado. Uma nova data será definida.

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