O Brasil tem se consolidado como um dos principais protagonistas no comércio agropecuário global e a recente abertura de 200 novos mercados internacionais em apenas 20 meses é uma demonstração clara desse avanço estratégico.
Embora o Brasil tenha alcançado avanços, ainda há muito o que ser debatido para melhorar a eficiência do agro nacional, aproveitando cada uma das oportunidades que surgem.
Sob a liderança do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), essa iniciativa amplia nossa presença em todos os continentes, provendo oportunidades até então não trabalhadasna área de exportação, diversificando a pauta de produtos.
Este movimento estratégico não só fortalece a economia nacional como também contribui significativamente para a segurança alimentar global.
Crédito, incentivos fiscais e redução de custos
Entretanto, a abertura de novos mercados internacionais, por si só, não é suficiente. Para que o produtor brasileiro possa de fato usufruir dessas oportunidades, é fundamental que existam condições comerciais atrativas e competitivas.
A abertura de mercados precisa ser acompanhada por políticas que garantam acesso a crédito, incentivos fiscais, redução de custos logísticos e simplificação burocrática.
A competitividade do agronegócio brasileiro não depende, portanto, apenas da qualidade dos produtos, mas também de um ambiente de negócios que permita aos produtores enfrentar desafios como flutuações cambiais, barreiras tarifárias e exigências sanitárias rigorosas de mercados internacionais.
Sem essas condições, o Brasil corre o risco de abrir portas que não serão totalmente aproveitadas. Ao garantir uma base sólida e atrativa para os produtores, o país fortalece sua posição como fornecedor estratégico de alimentos para o mundo, garantindo que as exportações se mantenham em crescimento sustentável e com retorno positivo para a economia.
Abertura de um novo mercado a cada três dias
Nos últimos 20 meses, o Brasil abriu em média um novo mercado a cada três dias, permitindo a exportação de produtos como carnes, soja, sementes, pescados e ovos para destinos como Rússia, Angola, Coreia do Sul, entre outros 60 países.
Fortalecer a infraestrutura logística e de transporte, reduzir burocracias internas e aumentar os investimentos em pesquisa e inovação são medidas essenciais para garantir a competitividade do país no longo prazo.
Além disso, a crescente demanda por produtos sustentáveis e certificados, exige que o Brasil continue aprimorando suas práticas de produção e assegure a preservação de seus recursos naturais.
No entanto, o caminho trilhado até aqui demonstra a capacidade do agronegócio brasileiro de se adaptar e crescer em um ambiente global dinâmico.
A marca histórica alcançada pelo Mapa é mais do que um número – é um reflexo da força do Brasil no comércio mundial, destacando sua importância para a segurança alimentar global e sua liderança como exportador de produtos agrícolas.