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A sexta-feira 13 é uma das datas mais carregadas de superstições e mitos, despertando temores em muitas culturas ao longo da história. Associada ao azar, à má sorte e até a eventos sobrenaturais, essa combinação específica de dia e número é vista com desconfiança por milhões de pessoas. Mas o que torna essa data tão assustadora?
O número 13 é historicamente associado à má sorte em diversas culturas. Na numerologia, ele é considerado um número irregular, quebrando a harmonia do 12, que simboliza perfeição e completude (como os 12 meses do ano e os 12 signos do zodíaco). Além disso, na mitologia nórdica, o 13º convidado de um banquete entre deuses teria causado a morte de Balder, uma figura querida, o que trouxe a associação do número ao infortúnio.
Já a sexta-feira carrega sua própria carga simbólica. No cristianismo, acredita-se que Jesus foi crucificado em uma sexta-feira, e a última ceia teve 13 pessoas à mesa, incluindo Judas, o traidor. A combinação da sexta-feira com o número 13 potencializou as superstições, levando à ideia de que essa data poderia ser particularmente desastrosa.
Ao longo dos anos, a sexta-feira 13 se tornou um elemento cultural popular, alimentada por histórias e pela indústria do entretenimento, como a famosa franquia de filmes de terror “Sexta-feira 13”. Apesar disso, muitos estudiosos afirmam que os temores em torno da data são frutos de crenças antigas e coincidências interpretadas como eventos sobrenaturais.
Curiosamente, para algumas culturas, o 13 não é necessariamente um número de azar. Em países como Itália e China, ele pode ser considerado auspicioso, mostrando que a interpretação da data varia conforme o contexto cultural.
Seja como superstição ou mera curiosidade, a sexta-feira 13 continua a intrigar e fascinar, misturando crenças antigas, mitos e entretenimento contemporâneo.