Ao menos quatro balões foram avistados na manhã deste domingo (18) no céu do Vale do Paraíba e outros cinco foram registrados no litoral paulista.
Um dos artefatos caiu dentro de um condomínio em Taubaté e chegou a pegar fogo. Foi acionada uma operação conjunta da Defesa Civil do Estado, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guardas Civis Municipais e não houve feridos.
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O primeiro registro ocorreu por volta das 9h, em Taubaté, quando moradores observaram a queda do balão no interior de um condomínio da região central. As chamas foram contidas rapidamente por equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros. O material foi apreendido e encaminhado ao 1º Distrito Policial da cidade.
Outros balões foram monitorados nas cidades de Caçapava, São Luiz do Paraitinga e Paraibuna. Até o início da tarde, três ainda permaneciam no céu da região sob acompanhamento visual das forças de emergência.
A Baixada Santista também registrou incidentes neste domingo. Ao menos cinco balões foram vistos nos céus de Santos, Cubatão e Praia Grande. Um deles, flagrado em vídeo, sobrevoava a Praia do Canto do Forte antes de cair no mar, em área utilizada para esportes náuticos e ancoragem de lanchas.
Risco ambiental e penalidades
Especialistas explicaram sobre os riscos da soltura de balões, principalmente próximo ao período de estiagem, e alertaram para os riscos de incêndio em áreas de seca ou residenciais.
A prática de soltar balões é crime ambiental, conforme o artigo 42 da Lei nº 9.605/98. Além do risco à vida e ao patrimônio, a soltura pode gerar até três anos de prisão. A legislação proíbe não apenas a soltura, mas também a fabricação, venda e transporte dos artefatos. As penalidades incluem reclusão e multa, mesmo nos casos em que não haja dano material.
Em nota, a Defesa Civil alertou para os riscos: “Balões podem atingir casas, áreas florestais, derrubar redes elétricas e causar incêndios de grande proporção. Não existe balão inofensivo. O que sobe, pode cair — e causar uma tragédia”.
