O Instituto Adolfo Lutz confirmou, no final da última semana, as duas primeiras mortes por dengue em 2025 de moradores de Nova Odessa (SP). Segundo a prefeitura, a doença já causou 59 óbitos neste ano nas cinco cidades que compõem a microrregião do Polo Têxtil.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica Municipal, os dois óbitos ocorreram em abril. As vítimas são dois homens, de 40 e 87 anos, moradores dos bairros Jardim das Palmeiras e Parque Klavin, respectivamente. Um deles morreu em hospital particular, e o outro, no Hospital Municipal de Nova Odessa. As famílias foram informadas oficialmente após a confirmação dos exames laboratoriais.
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Até a última semana, Nova Odessa havia registrado 623 casos confirmados de dengue em 2025. No mesmo período do ano passado (janeiro a maio de 2024), a cidade contabilizava 3.402 casos e quatro mortes pela doença.
Diante do avanço do vírus, transmitido exclusivamente pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, as equipes do Setor de Zoonoses da Prefeitura seguem com ações diárias de combate aos criadouros, concentrados sobretudo em quintais e áreas particulares — locais que concentram de 80% a 90% das larvas encontradas.
Entre janeiro e abril deste ano, foram realizadas 13.590 ações preventivas, incluindo:
- 6.295 medidas classificadas como “diversas”;
- 5.239 visitas casa a casa;
- 1.947 visitas domiciliares nos “arrastões” realizados aos sábados;
- 109 atendimentos a denúncias de moradores.
Além das visitas, foi realizada uma nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL), estudo que identifica as regiões com maior risco de proliferação do mosquito, orientando as próximas ações.
A Secretaria de Saúde também mantém a vacinação contra a dengue para adolescentes de 10 a 14 anos nas sete Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade. Segundo o município, a vacina oferece proteção vitalícia.
