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O que o Governador do RS disse sobre ataque na escola da Estação?

'Pediu para ir ao banheiro, entrou na sala e atacou as crianças', explica prefeito sobre atentado

Uma criança de nove anos foi assassinada a facadas dentro da Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, em Estação, no norte do Rio Grande do Sul, na manhã desta terça-feira (8). Outras três pessoas ficaram feridas: dois alunos de oito anos e uma professora de 34. O agressor, um adolescente que teria usado bombinhas para provocar pânico antes de invadir uma sala de aula, foi contido por moradores e apreendido.

Segundo a Polícia Civil, a vítima fatal, identificada como Vitor André Kungel Gambirazi, foi atingida por ao menos 11 golpes de faca, a maioria nas costas. O menino cursava o 3º ano do Ensino Fundamental. Os outros dois estudantes foram levados ao Hospital São Roque, em Getúlio Vargas, com ferimentos leves. Já a professora ferida foi encaminhada ao Hospital Santa Terezinha, em Erechim.


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De acordo com o prefeito Geverson Zimmerman, o agressor não tinha qualquer vínculo com a escola. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o gestor relatou que o jovem havia pedido para entrar na instituição com a justificativa de entregar um currículo.

Governador cobra prioridade na apuração

O governador Eduardo Leite (PSDB) lamentou o ocorrido e afirmou que determinou prioridade máxima às forças de segurança na apuração dos fatos. Ele também solicitou que a Secretaria da Saúde acompanhe e ofereça suporte à comunidade escolar. Em publicação na rede social X, Leite declarou: “O que aconteceu não pode ser naturalizado, relativizado ou esquecido”. E completou: “Nada é mais urgente do que garantir que nossas crianças estejam seguras. E nada é mais inaceitável do que a violência atravessar os muros de uma escola”.

MEC envia equipe de resposta a tragédias escolares

O ministro da Educação, Camilo Santana, também se manifestou. Ele anunciou o envio de uma equipe do Núcleo de Resposta e Reconstrução de Comunidades Escolares, especializada em situações de crise e violência extrema. O grupo é composto por psicólogas e atuará diretamente no apoio aos familiares, professores e alunos da rede.

“Seguimos em articulação com o Ministério da Justiça e com as autoridades locais, reafirmando nosso compromisso com a vida, a paz e a proteção das comunidades escolares”, escreveu Santana.

Após o ataque, pais correram para a escola em busca de notícias. Diante da gravidade da situação e do abalo gerado, a prefeitura de Estação decidiu suspender por tempo indeterminado as atividades escolares na rede municipal.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que colhe depoimentos e analisa imagens de segurança para esclarecer a motivação do ataque. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre o histórico do adolescente apreendido.


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Autor

  • Iago Yoshimi Seo

    Jornalista de profundidade, autor do livro A Teoria de Tudo Social: Democracia LTDA., ambicioso por política e debates

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