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Piracicaba confirma primeiro caso de chikungunya em 2024

Segundo Departamento de Vigilância Epidemiológica, caso é importado e evoluiu para cura

O Departamento de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba, confirmou nesta quarta-feira (17/04) o primeiro caso de febre chikungunya em 2024. O paciente é do sexo masculino, com faixa etária entre 30 e 39 anos, que viajou para o estado de Minas Gerais em fevereiro e, na volta a cidade, apresentou sintomas da doença. O caso confirmado já evoluiu para cura.

Em 2023, foram três casos confirmados e nenhum óbito pela doença. “Como secretário de Saúde, esclareço que este é um caso isolado da doença onde o paciente foi infectado fora da cidade, durante uma viagem, portanto, não é preciso preocupação”, diz Augusto Muzilli Júnior.

Desta forma, a SMS segue com os trabalhos de combate ao mosquito Aedes, que também é transmissor da Chikungunya. No próximo sábado, 20/04, das 8h às 13h, haverá Mutirão no lado Leste da cidade na região do Morumbi e, na mesma data, mas das 8h às 14h, o Arrastão retorna a região Norte passando pelos bairros Vila Sônia, Javary I, II e II, Boa Esperança I e II, Campos Elíseos, Jardim Maria Claúdia, Jardim dos Antúrios, e Jardim Irapuã.

Conforme reforça a SMS, a doença em questão é infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus (mesmos mosquitos que transmitem a dengue e a febre amarela, respectivamente).

Os principais sintomas são febre acima de 38,5 graus, de início repentino, e dores intensas nas articulações de pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias para ocorrer.

A principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente tornozelos e pulsos. Ao contrário do que acontece com a dengue, não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora a artrite possa continuar ativa por muito tempo.

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