Duas ossadas sem identificação foram encontradas em uma operação conjunta entre policiais militares e a Prefeitura de Guarujá nesta segunda-feira (22/04). A perícia e o IML foram acionados e a 3° Delegacia de Homicídios do DEIC, do Deinter 6 comunicada.
O caso foi registrado como homicídio e morte suspeita na delegacia da cidade. As investigações continuam.
Buscas pelo soldado
O desaparecimento do policial militar Luca Romano Angerami, de 21 anos, segue em investigação pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar. Cerca de 250 policiais foram deslocados para a região com a finalidade de reforçar o policiamento e a segurança, além de auxiliar nas buscas pelo soldado. Apesar disso, a ação não é chamada pelos militares de “Operação Escudo”.
Outros corpos
A polícia já havia encontrado três corpos na Vila Baiana, na Enseada, no dia 16/04, após denúncias que apontavam um possível paradeiro do corpo do soldado. No entanto, nenhum deles pertencia a Luca Romano.
O caso
Luca Romano Angerami, de 21 anos, foi visto a última vez junto com um amigo em uma adega no último sábado (13/04). Segundo a Polícia Civil, o veículo dele foi encontrado aberto, com as chaves no porta-malas e sem o estepe por policiais militares rodoviários no domingo (14/04), na Rodovia Cônego Domênico Rangoni.
Segundo um suspeito, que confessou ter participado do sequestro do PM, Luca foi rendido, baleado no Guarujá e levado no próprio carro até um rio em São Vicente. Ele relatou ainda que o agente foi morto após os criminosos descobrirem que ele era policial militar. A arma e a carteira do soldado foram levadas.
Porém, de acordo com a Polícia, essa versão deixou algumas dúvidas, o carro do PM não indicava nenhuma mancha de sangue ou tiros, e o celular foi localizado em uma comunidade de Santos, onde, conforme o que se sabe, nem Luca e nem o suspeito estiveram.
O PM trabalha no terceiro batalhão da Polícia Militar em São Paulo e estava no Guarujá de folga. Ele é quadrigêmeo, um dos irmãos também é policial e o pai investigador. O desaparecimento ocorre duas semanas depois do fim da terceira fase da operação verão, desencadeada após a morte de um policial em Santos, no dia 2 de fevereiro deste ano.