Rafaela Costa, Marcelly Peretto e Mario Vitorino voltam a se encontrar no dia 17 de junho, quando acontecerá a terceira audiência do Caso de Igor Peretto. A etapa acontecerá no Fórum de Praia Grande, na Baixada Santista, para definir provas e revisar argumentos apresentados pela acusação e defesa.
O trio é acusado de homicídio qualificado contra o comerciante Igor Peretto. Na audiência anterior, realizada em 20 de março, o foco foi a oitiva de testemunhas. No entanto, a grande quantidade de depoimentos levou o juiz a adiar parte dos procedimentos para o dia 7 de maio.
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Essa segunda audiência foi marcada por discussões sobre a conduta dos acusados, incluindo um gesto feito por Mario assim que chegou no Fórum, registrado e associado a uma facção criminosa, segundo o vereador Tiago Peretto, irmão da vítima.
Os advogados de defesa usaram a ocasião para reafirmar a inocência de seus clientes. Enquanto o representante de Marcelly alegou que a prisão de sua cliente é injustificada, o advogado de Rafaela destacou que o processo ainda precisa esclarecer muitos pontos para garantir um julgamento justo.
Igor Peretto foi morto a facadas em Praia Grande; relembre
O crime aconteceu em 31 de agosto de 2024, no apartamento da irmã de Igor Peretto, em Praia Grande. No local estavam Marcelly e Mario, enquanto Rafaela atraiu Igor até lá, e saiu do imóvel pouco antes de seu marido ser atacado. Igor foi morto a facadas e, segundo o laudo necroscópico, teria ficado tetraplégico caso sobrevivesse.
O laudo pericial detalha que a vítima sofreu 12 facadas, sendo sete no peitoral, e que o cenário do crime indicava luta intensa, com marcas de sangue espalhadas pelo apartamento e no corredor do prédio.
A faca usada, de 36 cm, foi encontrada no banheiro social, com sinais de uso violento. Danos na porta do guarda-roupa e batentes sugerem confronto, enquanto as manchas de sangue indicam que o suspeito também pode ter se ferido, o que pode auxiliar as investigações com exames de DNA.
Investigação sobre Caso de Igor Peretto continua
Rafaela e Marcelly se entregaram à polícia em 6 de setembro, e Mario foi pouco tempo depois, no dia 15, escondido na casa de um parente em Torrinha, no interior de São Paulo. Inicialmente detidos temporariamente, os três tiveram suas prisões convertidas para preventivas em outubro, após a denúncia formal do Ministério Público (MP).
Ainda de acordo com o Ministério, o assassinato foi premeditado. O órgão afirma que Igor Peretto era visto como um obstáculo ao triângulo amoroso que envolvia sua esposa Rafaela, a cunhada Marcelly e Mario. Buscas feitas pelos acusados sobre rotas de fuga e tempo para ocultação do corpo reforçaram a tese de planejamento.
Além da motivação sentimental, o MP destacou vantagens financeiras como incentivo para o crime. Rafaela herdaria bens do marido, enquanto Mario assumiria a liderança de uma loja de motos que dividia com a vítima. Marcelly, por sua vez, estaria ligada aos dois beneficiários diretos.
