Um aluno de 12 anos foi agredido dentro da Escola Estadual Maria do Carmo Barbosa, no bairro do Tanque, em Atibaia, na última terça-feira (21). O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais após familiares denunciarem a gravidade das lesões e a suposta falta de assistência imediata por parte da direção. Segundo relatos, a confusão teria começado depois que o estudante esbarrou acidentalmente em outro aluno.
A agressão resultou em fratura no maxilar, nariz quebrado e múltiplas escoriações no rosto da vítima, que ficou em estado de choque até ser socorrida. Familiares afirmam que o atendimento não foi prestado de forma imediata, o que levantou suspeitas de negligência. Eles pedem que o caso seja investigado e que haja responsabilização dos envolvidos.
- A redação não conseguiu localizar os responsáveis de ambas as partes envolvidas, deixando o espaço para eventuais réplicas.
A publicação feita nas redes sociais pela família repercutiu amplamente, com pedidos para que as autoridades competentes apurem o episódio e adotem medidas para prevenir novas ocorrências dentro do ambiente escolar. O caso foi registrado em boletim de ocorrência e segue em investigação pela rede estadual de ensino.
Posicionamento da prefeitura e Conselho Tutelar
Em nota enviada pela Secretaria de Comunicação de Atibaia, a administração municipal informou que o incidente ocorreu em uma unidade da rede estadual e que, assim que tomou conhecimento, a Secretaria de Educação entrou em contato com a dirigente regional de ensino. Segundo o comunicado, o aluno recebeu o atendimento necessário, os responsáveis foram convocados e o registro policial foi feito no momento do fato.
Ainda de acordo com a dirigente, todos os protocolos foram seguidos corretamente pela equipe gestora da escola, e será intensificado o trabalho voltado à promoção da cultura de paz nas unidades de ensino da cidade.
Além da prefeitura, o Conselho Tutelar de Atibaia emitiu uma nota, afirmando que a responsável foi orientada pelo conselho e foi prestado o apoio necessário. Quanto as crianças, “os adolescentes serão encaminhados e incluídos na rede de proteção do município com medidas que visam a superação dos traumas”.
A nota reforçou que a apuração infracional e a punição é de competência da Polícia, Ministério Público e Judiciário. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de SP, “o caso é investigado por importunação sexual e lesão corporal pela delegacia de Atibaia, que realiza diligências visando esclarecer os fatos.”
O que diz a Unidade Regional de Ensino?
A Unidade Regional de Ensino de Bragança Paulista é veementemente contra qualquer tipo de violência. Assim que houve o ocorrido, um funcionário da unidade escolar separou os estudantes, e a equipe gestora tomou todas as providências necessárias, acionando o Corpo de Bombeiros, Ronda Escolar e também os responsáveis dos alunos para uma reunião de mediação, que ocorrerá nessa quinta-feira (23).
O caso foi inserido na Plataforma do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva), e um profissional do programa Psicólogos nas Escolas está à disposição dos estudantes.
A URE de Bragança Paulista e Escola estão à disposição da comunidade escolar para maiores esclarecimentos.