Americana, através da Vigilância Epidemiológica confirmou nesta terça-feira (15), mais três mortes causadas pela dengue no município em 2025, todas elas ocorreram em março.
As vítimas são uma mulher de 88 anos, moradora do Jardim Brasília, que faleu no dia 10 de março. Um homem de 79 anos, morador do Jardim Brasil, falecido em 10 de março. Um homem de 47 anos, morador da Vila Mathiensen, veio a óbito em 19 de março.
Com as novas confirmações, a cidade soma 24 óbitos pela doença neste ano e 6.197 casos de dengue.
Os outros registros são: homem, 41 anos (Santa Cruz); homem, 25 anos (Jardim Boer); mulher, 61 anos (Jardim São Paulo); mulher, 96 anos (Parque da Liberdade); mulher, 72 anos (Jardim da Paz); mulher, 43 anos (Cidade Jardim); mulher, 67 anos (Cordenonsi); homem, 85 anos (Jardim São Paulo); homem, 74 anos (Cidade Jardim); homem, 94 anos (Frezzarin); mulher, 86 anos (Parque Novo Mundo); homem, 71 anos (Jardim da Balsa 2); homem, 68 anos (Parque Gramado); mulher, 87 anos (Vila Brieds); mulher, 98 anos (Vila Medon); homem, 81 anos (Jaguari); mulher, 52 anos (Morada do Sol); homem, 73 anos (Mário Covas); homem, 65 anos (Jardim Nova Esperança); mulher 86 anos (Chácara Machadinho); e mulher, 70 anos (Nova Carioba).
Situação de emergência em saúde pública causada pela dengue
A Prefeitura de Americana decretou situação de emergência em saúde pública em razão do cenário da dengue no município. O Decreto nº 13.702/2025, publicado no Diário Oficial, estabelece medidas administrativas para intensificar o controle e combate às arboviroses. A decisão acompanha as diretrizes do Governo de São Paulo, conforme o Decreto Estadual nº 69.359/2025, que reconhece a epidemia de dengue em todo o território paulista.
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Além da dengue, o decreto também abrange medidas de combate a outras arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como Chikungunya e Zika.
Entre as ações previstas a partir do decreto de emergência, estão:
- Contratação emergencial de serviços e aquisição de insumos
- Admissão temporária de servidores para reforçar o atendimento
- Prorrogação de contratos que favoreçam o combate ao mosquito e a assistência à saúde
- Mobilização de agentes comunitários de saúde e controle de vetores para intensificação das visitas domiciliares
- Campanhas educativas para conscientização da população
- Aplicação de sanções aos moradores que mantiverem focos do Aedes aegypti em suas propriedades
- Reforço na fiscalização de terrenos baldios e imóveis abandonados, com possibilidade de limpeza compulsória
- Suspensão de férias e folgas de servidores da Saúde e de outros órgãos envolvidos no enfrentamento da epidemia
O Decreto Municipal, publicado em 28 de março, tem validade de 90 dias e pode ser prorrogado caso a situação exija novas medidas.