Um motociclista de 26 anos morreu após colidir com uma charrete enquanto trafegava por uma rua marginal da Rodovia Santos Dumont (SP-75), em Campinas, na noite deste domingo (1º).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o condutor da moto estava com uma mulher na garupa quando atingiu violentamente a traseira de uma charrete de tração animal, por volta das 19h, na Rua César Fernandes Borges Soares, no Distrito Industrial, próximo ao Aeroporto Internacional de Viracopos.
Com o impacto, os ocupantes da charrete foram arremessados ao solo, e a mulher que estava na garupa da moto ficou ferida. O motociclista foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp, mas já chegou à unidade sem vida.
O condutor da charrete deixou o local do acidente, e até o momento não há informações sobre o estado de saúde do animal que puxava o veículo.
O caso foi registrado como morte suspeita e será investigado pela Polícia Civil.

Tráfego de charrete
A Lei Municipal nº 12.831/2007, em vigor em Campinas, estabelece regras para a circulação de veículos de tração animal na cidade e proíbe que charretes trafeguem por ruas asfaltadas.
Cinco se tornam réus após morte por charrete no litoral de SP
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) e tornou cinco indivíduos em réus pela morte de Thalita Danielle Hoshino, de 38 anos. Conforme noticiado pelo VTV News, a ciclista foi atropelada por uma charrete enquanto pedalava em uma praia no litoral paulista, no dia 23 de março.
Os acusados incluem Rudney Gomes Rodrigues, condutor da charrete e acusado de disputar um ‘racha’, e Fabiano Helarico Ribeiro, apontado como participante da corrida. Karina Santos Ribeiro, esposa de Rudney, também foi indiciada por dirigir atrás da charrete e omitir socorro. Salvador Marcelo Gozza e Eder Manoel Bimbati da Silva, responsáveis pelo treinamento e guarda dos cavalos, seguem foragidos.