Uma adolescente mata empresário com 34 facadas após um suposto boato sobre relacionamento em São Paulo. A responsável pelo crime, segundo a polícia, é uma adolescente de 15 anos.
Ela confessou ter cometido o assassinato após o homem, vizinho dela, supostamente espalhar um boato sobre um relacionamento entre os dois. O caso chocou moradores do condomínio e levantou dúvidas sobre a real dinâmica do crime.
O que motivou a adolescente?
De acordo com a versão apresentada pela jovem, o empresário teria dito para outras pessoas que os dois mantinham um relacionamento. Revoltada com a situação, ela foi até o apartamento da vítima para tirar satisfação. Durante a discussão, a adolescente desferiu 34 facadas no homem, atingindo principalmente o peito e o pescoço.
Como o crime aconteceu?
Nenhum sinal de arrombamento foi identificado, indicando que a vítima abriu a porta. Dois dias depois, encontraram o corpo de André coberto com um pano e sem marcas aparentes de resistência, o que gerou dúvidas sobre como o crime ocorreu.
Durante os dias seguintes, a adolescente permaneceu em silêncio. Quatro dias após o assassinato, ela se apresentou à polícia e confessou o crime. A jovem morava no mesmo prédio com a avó e, após a confissão, ambas deixaram o local.
Adolescente mata empresário com 34 facadas: mãe desconfia de mais envolvidos
A mãe da vítima, Adriana, diz acreditar que a adolescente não foi a única responsável. Ela acredita que o comportamento da garota após o crime, somado à forma como deixaram o corpo, levanta dúvidas sobre a participação de outras pessoas. “Ela apareceu no velório com a avó e até me consolou”, contou Adriana. Para a família, a forma como o corpo foi coberto e a falta de sinais de resistência indicam que pode ter havido ajuda de outra pessoa.
E agora?
A polícia continua investigando o caso. A adolescente segue em liberdade enquanto a Justiça avalia as medidas cabíveis, já que ela é menor de idade. Por enquanto, não há confirmação oficial sobre outros suspeitos.
O empresário era pai de dois filhos e gerenciava uma oficina de carros. Vizinhos relatam que ele mantinha boa relação com os moradores e não tinha histórico de conflitos no condomínio.