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Cúpula do BRICS reúne líderes de mais de 30 países; saiba quais

A Cúpula de Líderes do BRICS começou com a participação de delegações de mais de 30 países, entre membros do bloco e convidados internacionais.
07.07.2025 – Cúpula de Líderes do BRICS

Fotografia de família dos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros, parceiros e de engajamento externo, durante a Cúpula de Líderes do BRICS no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro

Foto: Ueslei Marcelino/BRICS Brasil

Começou neste domingo (6), no Rio de Janeiro, a Cúpula de Líderes do BRICS com a participação de delegações de mais de trinta países, entre membros do bloco e convidados internacionais. O evento, conduzido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, consolidou o novo arranjo multilateral do grupo, agora ampliado com integrantes como Irã, Arábia Saudita, Egito e Etiópia.

Apesar da adesão de novos países, duas ausências de peso chamam atenção: o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.


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O primeiro foi substituído pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang. Já Putin participa da cúpula por videoconferência, em razão do mandado de prisão expedido contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), do qual o Brasil é signatário. O chanceler russo, Sergei Lavrov, representa o país presencialmente.

A ausência de Xi Jinping é vista como fator limitador para algumas ambições do governo brasileiro, que buscava alinhar pautas de investimento e cooperação com a liderança chinesa. Ainda assim, a presença do premiê Li Qiang reforça a interlocução bilateral.

Com Putin impedido de viajar ao Brasil, a participação russa se dá de maneira remota, em meio a tensões internacionais decorrentes da guerra na Ucrânia.

Participação do Putin por vídeo conferência (Foto: Ueslei Marcelino / BRICS Brasil)
Participação do Putin por vídeo conferência (Foto: Ueslei Marcelino / BRICS Brasil)

Autoridades presentes

Além do Brasil, China, Rússia dentre os 11 líderes das maiores economias emergentes do mundo, destacam-se também:

  • Primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi;
  • Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa;
  • Primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed;
  • Presidente da Indonésia, Prabowo Subianto.

Também participam o primeiro-ministro do Egito, Mustafa Madbouly, e o príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos, Khalid bin Mohamed bin Zayed.

O Irã, que ingressou no bloco recentemente, é representado pelo ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi. A Arábia Saudita enviou o príncipe Faisal bin Farhan Al-Saud, que comanda a diplomacia saudita desde 2019.

A nova configuração do BRICS dá contornos geopolíticos distintos à cúpula de 2025, seja pela guerra no leste Europeu ou a escalada dos conflitos entre Irã e Israel. Os chefes de Estado e representantes discutem o papel do bloco diante dos conflitos globais, da governança multilateral e da reorganização econômica internacional.

O perfil dos representantes

Li Qiang, representante da China no encontro, ocupa o segundo posto mais alto do país, atrás apenas de Xi Jinping, e integra o Comitê Permanente do Partido Comunista Chinês. Já Lavrov, figura recorrente da diplomacia russa desde os anos 1990, acumula participações em fóruns multilaterais e articulações de Moscou diante das sanções internacionais.

Cúpula de Líderes do BRICS (Foto: Diego Herculano/BRICS Brasil)

Do lado indiano, Modi consolida seu protagonismo como líder reeleito de uma das economias emergentes mais relevantes do globo. Ramaphosa, por sua vez, participa após sua recondução à presidência sul-africana, tendo sido um dos articuladores da nova Constituição democrática de seu país.

Abiy Ahmed, laureado com o Nobel da Paz em 2019, marca presença em meio à reaproximação diplomática com a comunidade internacional após o conflito interno na região do Tigré. O egípcio Madbouly, com trajetória técnica e foco em urbanização, também integra os debates com uma visão voltada ao desenvolvimento territorial.

O presidente indonésio, Prabowo Subianto, ex-ministro da Defesa e ex-general, representa a maior nação muçulmana do mundo e reforça os laços do país com a agenda global. O príncipe Khalid bin Mohamed, herdeiro de Abu Dhabi, desponta como figura estratégica na política externa dos Emirados Árabes Unidos, com passagens por instituições militares e diplomáticas.

Convidados internacionais

A lista de convidados extrapola os países-membros do BRICS. Estão presentes chefes de Estado ou representantes de Belarus, Bolívia, Cuba, Chile, Colômbia, Cazaquistão, México, Palestina, Turquia, Uruguai, Vietnã, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uzbequistão, Uganda e Quênia. O Brasil também recebe delegações de organismos multilaterais como ONU, OMS, CAF, AIIB e o Novo Banco de Desenvolvimento, presidido por Dilma Rousseff.

Entre os destaques, figuram o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom. Pela Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o embaixador colombiano Guillermo Rivera marca presença. Angola participa como representante da União Africana, e a Malásia atua como porta-voz da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

/Com informações da Reuters e Estadão


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Autor

  • Iago Yoshimi Seo

    Jornalista de profundidade, autor do livro A Teoria de Tudo Social: Democracia LTDA., ambicioso por política e debates

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