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Síndrome do olho seco atinge cada vez mais brasileiros e já é agravado pelo uso excessivo de telas

sindrome do olho seco

Ardência, coceira, vermelhidão, visão borrada e a incômoda sensação de areia nos olhos: esses são alguns dos sintomas da Síndrome do Olho Seco. A condição está cada vez mais comum entre brasileiros de todas as idades — principalmente com o avanço do uso de telas no cotidiano. A doença, também conhecida como Doença do Olho Seco, ocorre quando há falha na produção ou qualidade da lágrima, afetando a lubrificação natural dos olhos.

Julho marca o Mês da Conscientização do Olho Seco, cujo objetivo é chamar atenção para o diagnóstico precoce e os cuidados com a saúde ocular. A estimativa é que até 30% da população sofra, em algum grau, com a síndrome do olho seco e muitas vezes sem saber.

“A frequência com que piscamos reduz significativamente quando estamos concentrados em uma tela. Isso interfere na distribuição da lágrima e agrava o quadro do olho seco”, explica o oftalmologista João Bolzan. Segundo o especialista, o problema vem se intensificando com o excesso de tempo diante de celulares, computadores e tablets.

Mas os fatores de risco vão além do estilo de vida digital: envelhecimento, uso de lentes de contato, cirurgias oculares, alterações hormonais e até doenças autoimunes também podem desencadear a síndrome.

A falta de tratamento adequado pode levar a complicações como lesões na córnea e inflamações crônicas, alerta Bolzan. O tratamento varia conforme a gravidade, podendo incluir lágrimas artificiais, medicação anti-inflamatória ou terapias com luz pulsada intensa (IPL) — tecnologia recente e eficaz nos casos mais persistentes.

O oftalmologista reforça a importância da prevenção: “O ideal é que as pessoas incorporem cuidados simples no dia a dia, como pausas regulares durante o uso de dispositivos eletrônicos, manter ambientes bem umidificados e realizar consultas oftalmológicas periódicas”.


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Autor

  • Natália Cuqui

    Jornalista formada pela Universidade Santa Cecília, com pós-graduação em Assessoria e Gestão da Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi. Possui experiência nos principais veículos de notícias da Baixada Santista, como Grupo Tribuna e Diário do Litoral, além de atuar como redatora no Canaltech e em projetos para o portal Terra. Especialista em produção de reportagens, apuração de fatos e conteúdo digital, Natalia também tem experiência em assessoria de imprensa e cobertura de grandes eventos de entretenimento.

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