O atacante do Flamengo, Bruno Henrique (imagem: Flamengo), foi indiciado pela Polícia Federal por forçar um cartão amarelo, na 31ª rodada do Brasileirão 2023, contra o Santos, no Mané Garrincha e assim, beneficiar apostadores.
A suspeita de manipulação tem 9 apostadores, entre eles, parentes do atleta.
Além de Bruno Henrique, foram indiciados Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do jogador, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander (cunhada de BH) e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do atacante. Os três fizeram apostas que podem ter sido manipuladas.
Bruno Henrique e o irmão, Wander, foram indiciados no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que cita: “fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado” e tem pena de 2 até 6 anos de reclusão e estelionato, prevendo pena de 1 até 5 anos de prisão.

O QUE DIZ O FLAMENGO
Em nota, a Diretoria do Flamengo se pronunciou sobre o caso: “O Flamengo não foi comunicado oficialmente por qualquer autoridade pública acerca dos fatos que vêm sendo noticiados pela imprensa sobre o atleta Bruno Henrique. O Clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito”.
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PRINTS DE CONVERSAS ENTRE BRUNO HENRIQUE E IRMÃO
Alguns prints de conversas por um aplicativo de mensagens já fazem parte do processo que indiciou o atacante Bruno Henrique (print da conversa entre Bruno Henrique e o irmão).

Na conversa com o irmão, Bruno Henrique informa que vai tomar o cartão amarelo contra o Santos, o que realmente acontece, de maneira forçada.