A cantora Tays Reis revelou que sua filha, Pietra, de apenas dois anos, foi diagnosticada com a Síndrome Mão-Pé-Boca, uma infecção viral comum na infância e altamente contagiosa. O relato foi publicado nas redes sociais da artista, que aproveitou para alertar outros pais sobre os sintomas da doença, que incluem feridas na boca, bolhas nas mãos e nos pés, além de febre.
Segundo Tays, os primeiros sinais surgiram com lesões visíveis na filha, o que motivou a ida ao hospital. No entanto, a explicação médica gerou confusão: “O médico falou que a Pietra pegou febre aftosa, só que febre aftosa é o que dá em animais”, comentou. A cantora associou os sintomas ao recente comunicado enviado pela escola da criança, que havia informado a ocorrência de casos da Síndrome Mão-Pé-Boca entre os alunos.
“Eu nem levei a sério”, disse a cantora, ao relatar que apenas após o agravamento do quadro compreendeu a extensão do problema.
Tays Reis compartilhou que as últimas noites têm sido marcadas por dores intensas da filha, sem resposta eficaz aos atendimentos médicos iniciais. “Fomos ao hospital, mas não adiantou nada. A boquinha dela está toda ferida. É impressionante como ela grita”, relatou. Diante da persistência dos sintomas, a artista cogita novas abordagens terapêuticas, como o uso de laser, em busca de alívio.
Ela também destacou a dificuldade emocional de lidar com a situação. “Estou exausta. Quando ouvi o médico dizer que não tem o que ser feito, achei que fosse mais tranquilo, mas não é. Já é a terceira noite que a gente não dorme, e hoje foi a pior.”
Doença comum, mas de atenção necessária
Causada principalmente pelo vírus Coxsackie, a Síndrome Mão-Pé-Boca se espalha com facilidade entre crianças pequenas e pode provocar sintomas dolorosos. A principal recomendação dos especialistas é procurar atendimento médico aos primeiros sinais e manter a criança isolada até a recuperação, para conter o contágio.
Tays concluiu o desabafo com um conselho direto a outros pais: “Se a criança de vocês apresentar algum sintoma disso, leva no médico. Enquanto isso, a criança sofre e a gente sofre junto.”
Segundo especialistas, a infecção, apesar de não ser considerada grave, exige atenção, especialmente em ambientes como creches e escolas, onde o contágio é facilitado.