O cantor e compositor D’Angelo, um dos nomes mais influentes do neo soul mundial, morreu aos 51 anos nesta terça-feira (14). A informação foi confirmada pela família, que revelou que o artista enfrentava um câncer no pâncreas.
Conhecido por sua voz marcante e por álbuns como Brown Sugar, Voodoo e Black Messiah, D’Angelo marcou a história da música com uma sonoridade única e emocional.
Legado de D’Angelo na música
D’Angelo, nascido Michael Eugene Archer, começou a carreira compondo para outros artistas, mas ganhou destaque mundial em 1995 com o disco Brown Sugar. A obra abriu caminho para o movimento neo soul, que misturava elementos de soul, R&B, jazz e hip hop. Ao lado de artistas como Erykah Badu e Lauryn Hill, ele ajudou a redefinir o gênero.
Seu segundo álbum, Voodoo (2000), consolidou o status de gênio criativo. O disco conquistou dois Grammys, incluindo o de Melhor Álbum de R&B, e marcou seu nome entre as obras mais importantes da música negra moderna.
Morte e despedida de D’Angelo
Artistas e produtores reagiram à notícia nas redes sociais. O DJ Premier escreveu no X: “Uma perda muito triste. Tivemos tantos bons momentos. Vou sentir muita falta de você. Durma em paz, D’. Amo você, rei.”
Such a sad loss to the passing of D'angelo. We have so many great times. Gonna miss you so much. Sleep Peacefully D'
— DJ Premier (@REALDJPREMIER) October 14, 2025
Love You KING 🫡🤍🕊️🙏🏾
D’Angelo e os grandes sucessos
Entre suas canções mais conhecidas estão “Lady”, “Really Love” e “Untitled (How Does It Feel)”, esta última ganhou destaque com o icônico clipe em plano-sequência que mostrava o cantor interpretando o hit com intensidade e sensualidade.
Apesar de ter lançado apenas três álbuns em quase 30 anos, cada um deles foi considerado um clássico moderno. Seu último trabalho, Black Messiah (2014), marcou o retorno triunfal após mais de uma década afastado dos palcos e trouxe temas sociais e raciais em letras profundas.