Os recentes ataques a ônibus na Baixada Santista têm deixado moradores e trabalhadores do transporte coletivo preocupados. Ao todo, 28 ônibus foram vandalizados no último domingo (29), incluindo 11 em Santos. Em Cubatão, três veículos de viagem foram apedrejados e um homem, de 46 anos, acabou ferido durante os ataques.
Para investigar o caso, a polícia está com uma força-tarefa liderada pela 6ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT), ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). A Divisão de Crimes Cibernéticos também está envolvida para verificar se os ataques foram combinados por aplicativos de mensagens.
Enquanto isso, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) planeja se reunir com empresas de transporte para buscar maneiras de aumentar a segurança nos trajetos e nos terminais. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o “policiamento nas ruas foi reforçado para evitar novos ataques e garantir tranquilidade à população”.
Ônibus vandalizados na Baixada Santista
O VTV News buscou informações com as nove cidades da Baixada Santista e com as empresas responsáveis pelo transporte coletivo da região para entender o que ocorreu, especialmente com os ônibus citados pela Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET-Santos).
De acordo com uma nota divulgada pela CET-Santos nesta segunda-feira (30), os 11 ônibus danificados foram substituídos por veículos reservas para operar normalmente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não foi acionado para atender às ocorrências, e a SSP informou que nenhuma queixa formal foi registrada na Polícia Civil até o momento.
Ainda segundo a pasta, a Polícia Civil já investiga o episódio de vandalismo e lesão corporal que aconteceu na Rodovia Anchieta (SP-150), em Cubatão – quatro suspeitos teriam apedrejado três ônibus de viagem, deixando uma pessoa ferida. O caso foi registrado na Delegacia de Cubatão, e exames periciais foram solicitados.
Por outro lado, as prefeituras de Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente afirmaram à reportagem que não houve registro de vandalismo nos ônibus municipais. A City Transportes, responsável pelo transporte em Guarujá e Bertioga, também confirmou que não enfrentou problemas similares em sua frota.