Fotos: redes sociais
João Marcus Galdino da Silva, mais conhecido como “Trolho”, foi preso na manhã de quinta-feira (13) em Carapicuíba. Ele é apontado como o mandante do sequestro e assassinato do soldado Luca Romano Angerami, ocorrido em Guarujá, no dia 14 de abril de 2024. Até o momento, outros dez envolvidos já foram presos.
A prisão aconteceu após uma investigação que o localizou em um hospital da cidade. A captura foi realizada pela Ronda Ostensiva “Tobias de Aguiar” (Rota), que, ao identificar um mandado de prisão em aberto contra ele, agiu rapidamente.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), ele foi encaminhado para o 3º DP de Carapicuíba, onde sua prisão foi formalizada. Ainda segundo a investigação, durante o processo, foram encontrados 12 corpos em locais ligados ao crime. A prisão de Trolho foi autorizada pela 1ª Vara Criminal de Guarujá.
Soldado Luca Angerami é sequestrado e assassinado em Guarujá; entenda
O soldado da PM, Luca Romano Angerami, de 21 anos, foi sequestrado e executado em Guarujá. Ele foi visto pela última vez em uma adega na comunidade Santo Antônio, onde foi abordado por criminosos. Seu carro foi encontrado abandonado na rodovia Cônego, com a chave em cima do porta-malas e alguns pertences dentro.
A família de Luca rastreou seu celular e descobriu que a última localização do PM foi no Morro São Bento, em Santos, pela manhã daquele dia. Isso indicou, segundo a polícia, que ele foi levado até um ponto de drogas – o local do crime -, onde os criminosos perceberam que ele era policial e começaram a ameaçá-lo.
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Conforme investigado, Luca foi interrogado pelos traficantes e, após uma discussão sobre sua arma e munições, foi executado com 18 tiros. Seu corpo, encontrado em 20 de maio, apresentava sinais de tortura e estava enterrado em uma cova rasa. As investigações revelaram que membros do PCC estavam envolvidos.

Em agosto de 2024, Samuel dos Santos Gomes, conhecido como “Fininho”, foi formalmente incluído no caso depois de investigações telefônicas. Sua defesa tenta provar sua inocência, alegando que ele não corresponde à descrição dos outros réus, mas ele segue preso em Itajaí, aguardando transferência para São Paulo.
Outro envolvido é Gabriel Santos de Jesus, conhecido como “Irmão Biel”, que já tem um histórico de prisões por roubo e é investigado por organização criminosa, tráfico e homicídio. Ele é apontado como o responsável pela ‘biqueira’ onde tudo teria começado.