A mãe e a irmã mais nova de Valentina Oliveira da Veiga, de 4 anos, morta em um acidente em Bragança Paulista no mês passado, receberam alta do hospital em que estavam internadas. A mulher de 31 anos deixou a unidade de saúde no último sábado (29/06). Já a bebê, de apenas dois anos, saiu do hospital para se reunir com a família no domingo (30/06). (veja abaixo)
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A família, que mora em Monte Mor, foi vítima de um acidente que aconteceu na rodovia Capitão Bardoíno, em Bragança Paulista, no dia 23 de junho. Imagens gravaram o momento em que uma BMW preta atinge um veículo Gol, que carregava cinco pessoas da mesma família: pai, mãe, uma adolescente de 14 anos e duas meninas de 4 e 2 anos. (veja abaixo)
Com a força da batida, o carro em que a família estava acabou capotando. O pai e a filha mais velha, uma adolescente de 14 anos, tiveram ferimentos leves. Já a mãe e a bebê de 2 anos ficaram gravemente feridas. Valentina Oliveira da Veiga, de 4 anos, também ficou gravemente ferida, não resistiu e morreu no hospital. Valentina foi sepultada no Cemitério Municipal de Monte Mor no dia 25 de junho.
Segundo a polícia, o homem que dirigia a BMW apresentava sinais claros de embriaguez, como forte odor etílico, fala pastosa, olhos vermelhos e exaltação. Ele foi identificado como Luiz Paulo Franco Del Corso, 36 anos e se recusou a fazer o teste do bafômetro. A carteira de habilitação dele também estava vencida. Ele foi preso em flagrante por embriaguez ao volante, lesão corporal culposa e homicídio culposo por acidente de trânsito e apresentado em audiência de custódia.
Homicídio doloso
Segundo a Polícia Civil, Luiz , que é natural de Socorro, possui diversas passagens policiais por embriaguez ao volante e, informalmente, teria confessado aos policias que ingeriu bebida alcoólica e fez uso de entorpecentes antes do acidente. Ele continua preso.
“Ele já tem outros dois procedimentos os quais foi condenado. Por ter essas outras ocorrências de dirigir embriagado o crime é doloso e houve conversão em prisão preventiva”, diz a delegada que cuida do caso, Nagya Cássia de Andrade.
“Diante das provas nós entendemos que foi homicídio doloso e quadrupla tentativa de homicídio. Pelo excesso de velocidade e embriaguez ele assumiu o risco de produzir esse resultado e será denunciado por esse crime ao Ministério Público”, conclui.