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Campinas registra 539 casos de coqueluche em 18 anos

Em 2024, governo municipal notificou dois casos da doença

Desde 2007, Campinas registrou pelo menos 539 casos de coqueluche. Num intervalo de 18 anos, o período com maior número de infecções foi em 2014, com 124 pacientes contaminados. Neste ano, o governo municipal notificou dois registros em residentes do município.

O Brasil e o estado de São Paulo vivem um alerta para o reaparecimento da doença e aumento de casos. No dia 3 de junho, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica sobre a ocorrência da coqueluche no país e a importância da vacinação. A nota foi publicada depois que o Centro Europeu de Prevenção e Controle das Doenças divulgou que pelo menos 17 países da União Europeia registraram alta da doença.

A doença

A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ela ocorre principalmente em crianças e bebês menores de um ano de idade. Ela não é erradicada, ou seja, circula pelo país, o que reforça a importância de manter a vacinação atualizada.

Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:

  • Mal-estar geral
  • Corrimento nasal
  • Tosse seca
  • Febre baixa


    Depois, a tosse seca piora e outros sinais podem aparecer:
  • Tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada
  • Tosse pode ser tão intensa que pode comprometer a respiração
  • Crise de tosse pode provocar vômito ou cansaço extremo
  • Os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.

Vacinação
A principal forma de combate é a vacina, que está disponível na rede pública de saúde de Campinas, por fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação. O esquema vacinal contra a doença é dividido em três etapas:

  • três doses da vacina pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de vida;
  • um primeiro reforço do imunizante com a tríplice bacteriana aos 15 meses de idade;
  • um segundo reforço aos 4 anos também com a tríplice bacteriana.

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