O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, morto na última sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, fez uma delação premiada, citando a lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Vale ressaltar que a principal linha de investigação aponta que ele foi morto após uma ordem da facção criminosa.
Na delação, Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, que atuava no mercado imobiliário, cita um esquema de lavagem de dinheiro em imóveis de luxo na Baixada Santista. As mansões estão localizadas no bairro da Riviera de São Lourenço, em Bertioga.
O local é conhecido pelas casas e prédios de alto padrão, atraindo milionários. No documento obtido pelo VTV News, um imóvel na Rivieira de São Lourenço foi adquirido por mais de R$ 5 milhões, os criminosos colocavam nomes de laranjas nas mansões para não levar suspeitas para as autoridades.
O imóvel foi adquirido por Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como Django, através de um “laranja” no esquema, com pagamento à vista no valor de R$ 4 milhões e R$ 1,1 milhão, pagos em 11 parcelas mensais fixas e consecutivas de R$ 100 mil.
Um outro imóvel foi comprado também em Riviera de São Lourenço pelo valor de R$ 2,2 milhões pelo mesmo “laranja”.
Outro local em que a facção criminosa faz a lavagem de dinheiro é o Jardim Acapulco, em Guarujá. Inclusive, no condomínio mora diversas personalidades, como artistas, políticos e jogadores.
Outro local em que a facção criminosa faz a lavagem de dinheiro é o Jardim Acapulco, em Guarujá. Inclusive, no condomínio mora diversas personalidades, como artistas, políticos e jogadores.
Quem é Django?
O empresário também citou a intermediação de Claúdio Marcos de Almeida, que tinha o apelido de Django, ele foi morto no ano de 2022.
Segundo as investigações, Django participou do sequestro de Vinícius e foi morto pouco tempo depois, tendo seu corpo sido desovado por Rafael Maeda, vulgo Japa, embaixo do viaduto da Vila Matilde.
Vale ressaltar que além das belas mansões e da praia, a Baixada Santista acaba atraindo a facção criminosa pelo Porto de Santos, que é a saída para o tráfico internacional de drogas.