A Polícia Civil divulgou novas informações sobre o caso do comerciante Igor Peretto, assassinado em agosto deste ano na cidade de Praia Grande, no litoral de São Paulo. As investigações apontam para um crime passional, motivado por uma relação extraconjugal entre os três principais suspeitos de matar Igor: o cunhado Mario Vitorino da Silva Neto, a irmã Marcelly Marlene Delfino Peretto e esposa Rafaela Costa da Silva.
Novas provas foram obtidas a partir da análise do celular de Rafaela Costa. Mensagens trocadas entre ela e Mario Vitorino revelam um relacionamento amoroso, com declarações apaixonadas e fotos de visualização única. Os dois utilizavam a conta profissional da loja de acessórios de Rafaela para manter a comunicação em segredo.
Em determinado momento, Rafaela demonstra desconfiança em relação a Mario, questionando suas atitudes. Ela também sugere que ele removesse a foto de perfil do WhatsApp para evitar que a relação fosse descoberta.
As mensagens trocadas pelo casal reforçam a hipótese de que o crime tenha sido motivado por ciúmes e vingança. A polícia investiga a possibilidade de que Mario esfaqueou Igor após a vítima descobrir o envovimento do melhor amigo com sua esposa.
Conforme o VTV News noticiou, Igor Peretto descobriu a traição da esposa enquanto estava no carro com Mario Vitorino. Durante uma carona com o cunhado e sócio, Mário Vitorino, Igor percebeu uma chamada de sua esposa, Rafaela Costa, na central multimídia do veículo. A descoberta da traição gerou uma discussão acalorada entre os dois homens.
Segundo os depoimentos, Mário confessou ter enviado uma mensagem para Rafaela, alertando-a sobre a situação. Igor, ao perceber a mensagem, exigiu explicações e obrigou o cunhado a levá-lo até o apartamento da irmã, Marcelly, para confrontar Rafaela sobre o caso extraconjugal.
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Igor Peretto descobriu a traição da esposa enquanto estava no carro com Mario Vitorino
Relembre o caso Igor Peretto
O comerciante Igor Peretto foi encontrado morto no dia 31 de agosto, no apartamento da irmã na Avenida Paris, em Praia Grande, vítima de 40 facadas. As investigações apontam para um triângulo amoroso como motivação para o crime.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime foi resultado de um plano elaborado por seu cunhado, Mario Vitorino da Silva Neto, sua irmã, Marcelly Marlene Delfino Peretto, e sua esposa, Rafaela Costa da Silva. A polícia civil revelou que o trio mantinha um relacionamento amoroso a três, o que teria motivado o assassinato de Igor.
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O que diz a Polícia Civil e o MP?
A apuração da Polícia Civil contraria a versão que Marcelly apresenta em diversos pontos. Na descrição do inquérito, o Ministério Público aponta que ela, Mario e Rafaela estavam em um triângulo amoroso que resultou no assassinato brutal do comerciante Igor Peretto.
Segundo a Polícia Civil, Rafaela apagou muitos dados do seu aparelho celular antes de se apresentar.
De acordo com o Ministério Público (MP), o crime foi resultado de um plano elaborado por seu cunhado, Mario Vitorino da Silva Neto, sua irmã, Marcelly Marlene Delfino Peretto e sua esposa, Rafaela Costa da Silva.
Na noite do crime, os quatro envolvidos estiveram juntos em uma festa. Após a celebração, as duas mulheres foram ao apartamento de Marcelly, onde trocaram carícias. Em seguida, Igor e Mario também foram para o local, atraídos por mensagens de Rafaela.
Rafaela deixou o apartamento pouco antes da chegada dos dois homens. No interior do imóvel, uma discussão acalorada se iniciou, e Mario, com a ajuda de Marcelly, que presenciou toda a cena, desferiu diversos golpes de faca em Igor Peretto.
Em nenhum momento o relatório policial cita que Marcelly teria sido ameaçada, coagida ou que tenha confrontado os demais envolvidos.
Marcelly, embora negue qualquer participação no homicídio de seu irmão, saiu da cena do crime com as roupas manchadas de sangue e com as unhas quebradas.
Segundo o delegado responsável pelo caso, em tese não é compatível com a descrição de que teria ficado no quarto e não se envolvido, e que apenas teria visto o desfecho da situação.
Ele também aponta que as supostas contradições no depoimento põem em dúvida até que ponto estaria envolvida na ação que culminou no assassinato de Igor, e na omissão, não sendo descartada a possibilidade de que ela tenha golpeado o irmã