O avanço da Mpox no mundo e no Brasil tem causado preocupação nas pessoas. Na Baixada Santista, a situação não é diferente. Só no mês de julho, foram dois casos confirmados, em Santos e Praia Grande.
Em nota, Secretaria de Saúde de Santos informou que caso confirmado de Mpox é relativo a uma mulher de 32 anos atendida na rede municipal no mês de julho. A confirmação foi realizada pela Seção de Vigilância Epidemiológica de Santos na tarde de segunda-feira (19/08), após a chegada de exame do Instituto Adolfo Lutz, laboratório de referência do governo estadual. A paciente segue em bom estado geral, isolada em sua residência, acompanhada pelo monitoramento das equipes de saúde.
Já a Secretária de Saúde de Praia Grande ressaltou que a infecção por Mpox aconteceu com um homem de 50 anos, ele já se recuperou e não precisou de internação, tendo sido monitorado por todo o período pela equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande.
Vale ressaltar que Peruíbe teve um caso este ano e São Vicente registrou um caso de Mpox no ano de 2023.
Mpox
É uma doença zoonótica causada pelo mpox vírus (MPXV). A transmissão para humanos ocorre principalmente por meio do contato próximo e prolongado, como abraços, beijos ou relação sexual, com pessoas infectadas pela Mpox e que apresentam lesões na pele, erupções cutâneas, bolhas, crostas ou fluidos corporais, como secreções e sangue. O compartilhamento de objetos recentemente contaminados com fluidos ou materiais de lesões infectantes também podem transmitir a doença.
Em entrevista para o VTV da Gente, a médica infectologista Keyla Freitas explicou os sintomas, formas de infecção, tratamentos e prevenção.
Foto: Débora F. Barreto Vieira/Fiocruz