A Semana do Meio Ambiente em Socorro tem mobilizado escolas e instituições públicas com ações voltadas à educação ambiental e à responsabilidade coletiva. Entre os destaques da programação, promovida pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, estão atividades que abordam desde o aabandono de animais até a prática da compostagem e a importância da coleta seletiva.
Na última quinta-feira (6), a Escola Estadual Professora Josephina Galvão de França Andreucci recebeu uma palestra educativa sobre os impactos do abandono e dos maus-tratos a animais domésticos. A atividade, direcionada aos alunos do Ensino Fundamental e Médio, destacou os deveres legais e morais que envolvem a guarda responsável, além de evidenciar os prejuízos sociais, ambientais e sanitários gerados pelo abandono.
O encontro enfatizou ainda a necessidade de se combater práticas recorrentes como a adoção impulsiva e o descaso com os direitos dos animais.
Vivência agroecológica e compostagem
Outra ação relevante ocorreu no dia 5 de junho, quando alunos da Escola Estadual Professora Maria Odette da Silveira Leite Frattini participaram de uma vivência educativa na Estação Agroecológica. A atividade, alusiva ao Dia Nacional do Meio Ambiente, ofereceu aprendizado prático sobre a compostagem, o reaproveitamento de resíduos orgânicos e a preservação do solo.
Durante a visita, os estudantes conheceram diferentes modelos de composteiras e participaram da construção de uma unidade funcional.
Reciclagem e inclusão social
A cooperativa CORENOVA também ganha protagonismo na semana com seu trabalho contínuo em prol da coleta seletiva. Atuando diariamente na cidade, os cooperados não apenas operam a reciclagem de resíduos sólidos como também promovem inclusão social, geram renda e consolidam uma cadeia produtiva baseada na responsabilidade ambiental.
O processo, no entanto, exige a colaboração efetiva da população. Um dos maiores entraves à eficiência da triagem é o descarte incorreto de materiais recicláveis, frequentemente misturados a restos de alimentos ou itens contaminantes. Esse tipo de equívoco compromete o reaproveitamento e expõe os trabalhadores a riscos desnecessários.
Separar corretamente papel, plástico, metal e vidro é uma ação elementar, mas com efeitos concretos. Ela garante maior produtividade na triagem, aumenta a qualidade dos materiais recicláveis e fortalece a sustentabilidade econômica da cooperativa.