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Tráfico no Porto: PF prende três homens na Baixada Santista

Bloqueio judicial de bens do grupo chega a R$ 310 milhões
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (11), a segunda fase da Operação Taeguk para desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas. De acordo com a corporação, a quadrilha tem como foco o transporte de cocaína a partir de portos brasileiros, com sede na Baixada Santista.

Investigações apontam que o grupo utilizava técnicas sofisticadas para ocultar entorpecentes em embarcações, como o uso de mergulhadores para esconder drogas nos navios. As práticas foram descobertas após apreensões realizadas em diferentes continentes, incluindo 1.600 kg de cocaína interceptados em Cabo Verde, na África.


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Foram cumpridas 12 ordens de prisão e 10 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Na Baixada Santista, alvos foram identificados em Guarujá, Bertioga, Praia Grande e São Vicente. Até o momento, três homens foram presos – quando documentos e veículos foram apreendidos.

Modus operandi

Além dos métodos com mergulhadores, a quadrilha utilizava compartimentos ocultos e técnicas de içamento, com participação de tripulantes dos navios. As ações da PF também miram a descapitalização do grupo, com o bloqueio judicial de bens e valores no montante de R$ 310 milhões.

Segundo apuração do repórter Fernando Degaspari, os investigados poderão responder por crimes de tráfico internacional de drogas e organização criminosa, cujas penas podem ultrapassar 35 anos de reclusão. O nome, Taeguk, faz referência à bandeira da Coreia do Sul, onde foi realizada a primeira apreensão ligada ao grupo.

Primeira fase da Operação Taeguk combate tráfico de drogas nos portos brasileiros

Conforme noticiado anteriormente, a primeira fase da Operação Taeguk, realizada pelas polícias militar e federal, ocorreu em 7 de novembro de 2024. Com 200 agentes envolvidos, a ação cumpriu 10 mandados de prisão e 39 de busca e apreensão, sendo suspeitos presos entre as cidades de Santos e Guarujá.

A quadrilha foi responsável por inserir mais de uma tonelada de entorpecentes em navios transoceânicos. Os entorpecentes, incluindo cocaína e maconha, eram destinados aos mercados europeu e asiático. A operação também se estendeu a outros estados, como Rio de Janeiro, Pará e Maranhão.


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