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Júri define veredito parcial no caso P. Diddy, mas impasse sobre extorsão adia conclusão do julgamento

Procuradoria norte-americana, P.Diddy é acusado de chefiar um esquema criminoso sustentado por influência na indústria da música.
P.Diddy no clipe 'Last Night' (Foto: Reprodução / YouTube)

O julgamento do rapper e produtor Sean Combs, conhecido como P. Diddy, registrou avanço nesta terça-feira (1º), quando o júri norte-americano anunciou ter chegado a um veredito em quatro das cinco acusações que pesam contra o artista. A deliberação, no entanto, permanece inconclusa quanto ao crime de conspiração para extorsão — justamente o que pode acarretar pena de prisão perpétua, caso ele seja considerado culpado.

Segundo a AFP, diante do impasse, o juiz responsável pelo caso, Arun Subramanian, determinou a retomada dos trabalhos do júri nesta quarta-feira (2), a fim de que os 12 integrantes cheguem a um veredito unânime. Combs rejeita todas as acusações e descartou a possibilidade de acordo judicial.


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Acusações e provas

De acordo com os documentos da Procuradoria norte-americana, Sean Combs é acusado de chefiar um esquema sustentado por influência na indústria da música para atrair e coagir mulheres, inclusive menores de idade, sob promessas de projeção profissional. Em vez disso, as vítimas seriam submetidas a abuso físico, psicológico e sexual, além de filmagens não consentidas e uso forçado de substâncias ilícitas.

A denúncia também aponta episódios de ameaças armadas e pagamentos em dinheiro para silenciar vítimas e testemunhas. A estrutura envolveria assistentes, seguranças e parceiros comerciais. O governo afirma ter reunido registros bancários, conversas por mensagens, vídeos de segurança e depoimentos que embasam as acusações.

No total, o rapper responde por cinco crimes:

  • Duas acusações de tráfico sexual
  • Duas de transporte para fins de prostituição (tráfico sexual)
  • Uma de conspiração para extorsão.

Material apreendido de P. Diddy

Em março deste ano, agentes realizaram buscas nas residências de P. Diddy em Los Angeles e Miami, apreendendo celulares, computadores e documentos. Desde então, as provas vêm sendo analisadas e o caso chegou à fase de deliberação final do júri.

Segundo a CNN americana, o grupo de jurados é composto por oito homens e quatro mulheres, com idades entre 30 e 74 anos. Entre os perfis estão um massagista, um analista de investimentos, uma balconista de supermercado e uma assistente médica. Todos foram selecionados após sabatina e substituições — incluindo a troca de um jurado por declarações inconsistentes.

Deliberação segue nesta quarta-feira

A expectativa é que o júri retome os debates para encerrar o julgamento ainda nesta semana. A lei exige decisão unânime para que qualquer veredito seja formalizado. Caso o grupo continue sem consenso sobre a acusação de conspiração para extorsão, o julgamento poderá ser prolongado ou até mesmo anulado neste ponto específico, mantendo-se as definições sobre as demais acusações.

Até o momento, P. Diddy segue negando todas as acusações e se recusa a comentar o andamento do processo publicamente.


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Autor

  • Iago Yoshimi Seo

    Jornalista de profundidade, autor do livro A Teoria de Tudo Social: Democracia LTDA., ambicioso por política e debates

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