A Controladoria-Geral da União (CGU) emitiu um alerta nesta quinta-feira (03) para desmentir a circulação de notícias falsas que envolvem supostos pagamentos em dinheiro vinculados à instituição. A mensagem, que tem sido compartilhada nas redes sociais, não especifica valores ou vínculos com benefícios sociais, mas foi categorizada oficialmente como fake news.
“O conteúdo é falso. Não se deixe enganar”, informou a CGU em nota. A pasta recomenda que os cidadãos acessem apenas canais oficiais do Governo Federal para obter informações verificadas. Não há, até o momento, qualquer evidência de que os boatos estejam relacionados a descontos do INSS ou a programas de transferência de renda.
“Proteja-se de conteúdos enganosos. Toda atenção é fundamental”, diz a publicação, sem detalhar o teor completo das alegações falsas.
Nas últimas horas, começou a circular nas redes sociais uma falsa notícia dizendo que a CGU estaria pagando benefícios em dinheiro.
— Controladoria-Geral da União (CGU) (@CGUonline) July 3, 2025
⚠️ Isso é FAKE NEWS!⚠️
Proteja-se de conteúdos enganosos. Toda atenção é fundamental! pic.twitter.com/gfFRHCAoQv
Operação Overclean avança com nova fase na Bahia
Recentemente a CGU também participou de mais uma etapa da Operação Overclean, deflagrada na última sexta-feira (27) pela Polícia Federal. A investigação mira um esquema criminoso de manipulação de licitações e desvio de emendas parlamentares em municípios do interior da Bahia.
Foram cumpridos dezesseis mandados de busca e apreensão e três ordens de afastamento cautelar de servidores públicos nas cidades de Salvador, Camaçari, Boquira, Ibipitanga e Paratinga. As medidas foram autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), diante de indícios que surgiram a partir da análise de materiais apreendidos nas fases anteriores.
Segundo a CGU, o grupo investigado teria operado entre 2021 e 2024, direcionando emendas parlamentares a municípios específicos mediante pagamento de vantagens indevidas e promovendo fraudes nos processos licitatórios.
Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações, contratos administrativos e lavagem de dinheiro. A Receita Federal também colaborou na fase preliminar da investigação, reforçando a convergência de esforços para responsabilizar os envolvidos.