Foi lançado em Brasília, o IBI Social — novo braço social do Instituto Brasileiro de Infraestrutura (IBI). A iniciativa marca o início de uma fase inédita no setor: unir o desenvolvimento de grandes obras a ações concretas de inclusão, educação, sustentabilidade e dignidade para comunidades impactadas por portos, aeroportos e outros empreendimentos logísticos.
A cerimônia de lançamento aconteceu na sede da Frente Parlamentar de Portos e Aeroportos (FPPA) e reuniu autoridades, lideranças sociais, empresários e representantes da sociedade civil.
O projeto nasce com o objetivo de transformar realidades por meio de três pilares estratégicos: articulação intersetorial, desenvolvimento territorial e compromisso com resultados. A proposta é simples e ambiciosa: conectar infraestrutura ao bem-estar social e gerar oportunidades de forma colaborativa.

Quem assume a presidência da iniciativa é a empresária Eliane Sammarco, que destacou a urgência de incluir o fator humano no planejamento das grandes obras.
“Quando a gente fala de infraestrutura, existe um impacto. E as comunidades sofrem com esse impacto. Então, o IBI quer agir junto: o social vai caminhar com a infraestrutura para gerar um efeito inverso — em vez de excluir, incluir”, afirmou.
Durante o evento, foi anunciada a primeira grande parceria do novo departamento: o IBI Social se unirá ao projeto Padaria Artesanal, que ensina técnicas de panificação simples e de baixo custo para pessoas em situação de vulnerabilidade. A formação tem apenas um dia de duração, mas pode representar um recomeço para quem precisa gerar renda.

A madrinha do IBI Social, Lu Alckmin, falou sobre a emoção de ver o projeto ganhar força:
“É incrível estar aqui no lançamento do IBI Social e anunciar essa parceria com a Padaria Artesanal. Esse era o meu sonho: levar o curso para todo o Brasil, porque ele alimenta quem tem fome e devolve dignidade com as próprias mãos. Eu fico emocionada, porque sei que milhões de pessoas passam fome no país.”
Além do viés produtivo, o IBI Social também quer investir em capacitação de jovens e crianças nas áreas ligadas à chamada economia azul, que envolve atividades sustentáveis ligadas ao mar, rios e portos. A ideia é plantar uma semente de transformação social a longo prazo, promovendo novas carreiras e consciência ambiental desde cedo.
“Nós queremos capacitar pessoas em todos os níveis. Mostrar para as crianças e adolescentes o quanto a economia dos portos e aeroportos pode abrir portas. A transformação começa pela educação”, disse Eliane Sammarco.

O deputado Flávio Nogueira também participou da cerimônia e reforçou que é hora de mudar a forma como o progresso é medido no país:
“Não basta construir obras. É preciso construir caminhos, pontes com a sociedade. Projetos como o IBI Social mostram que é possível crescer olhando para as pessoas. A infraestrutura do futuro precisa ter lado humano, ambiental e sustentável.”
Com o slogan “um braço que abraça”, o IBI Social quer ir além do concreto e do aço. O objetivo é tocar vidas e transformar comunidades, garantindo que o desenvolvimento chegue para todos — com respeito, justiça social e impacto real.