Enquanto aguarda seu adversário para a decisão da Superliga Masculina, o Vôlei Renata inicia a preparação para o duelo do próximo domingo (28/04), às 10 horas, no Ginásio Geraldão, em Recife. O elenco campineiro se apresentou, nesta segunda-feira (22/04), no Ginásio do Taquaral. O tempo será um dos aliados da comissão técnica do projeto, tanto para aprontar o time quanto para adaptar ao horário do duelo.
Durante a semana cheia de preparação, os campineiros farão, pelo menos, três treinamentos com bola no mesmo horário da partida, incluindo no dia da viagem para Recife, na próxima quinta-feira (25/04). O treino visa adaptar os jogadores, que normalmente treinam pela manhã, mas com intensidade diferente.
Classificado à final depois de bater Guarulhos, por 3 a 0, no Ginásio do Taquaral, em Campinas, na última quinta-feira, os campineiros ganharam descanso de três dias antes da reapresentação, um período importante, na visão do treinador campineiro.
“O descanso de três dias foi bom, necessário, porque viemos de duas séries desgastantes, tanto fisicamente quanto psicologicamente, nas quais não tivemos mais de um dia e meio de descanso entre elas. Ajudou também que a outra semifinal ainda não havia sido decidida, então, foi muito importante para nós”, comenta o treinador Horacio Dileo.
EXPERIÊNCIA
Dentre os titulares do Vôlei Renata, apenas três farão sua estreia em finais de Superliga: o oposto Bruno Lima, que joga sua primeira temporada no Brasil, e os jovens Adriano e Wítallo. O recordista é o campeão olímpico Maurício Borges, que vai para sua nona final, conquistando três títulos, nas temporadas 2020/2021; 2011/2012 e 2006/2007.
Dentro do elenco, ainda, o central Juninho, de 24 anos, vai para sua quarta final consecutiva, buscando seu primeiro título.
“Quem está com a gente no dia-dia sabe o quanto a gente trabalha e se esforça, o quanto a gente abre mão das coisas para viver esse momento que estamos vivendo. É gratificante, sensacional. É um frio na barriga muito grande, igual as outras finais, parece que o dia demora 48 horas, uma emoção grande, mas um momento gostoso de viver”, analisa o central camisa 10.
Quem também vem de uma série de decisões consecutivas da Superliga é o líbero Lukinha. O camisa 14, líbero que mais atuou com a camisa do projeto (184 jogos), vem de dois títulos seguidos na principal competição do calendário brasileiro.
“Minha experiência que posso falar é para aproveitarmos o momento. É único. ‘Desfruta, dá o seu melhor, entrega tudo’. O resultado pode ser positivo ou negativo, mas se entregar tudo já é um primeiro passo. Se chegamos na final é porque estamos preparados”, conclui.