Mais um caso de meningite foi confirmado em Santos, na Baixada Santista. Um aluno da Unidade Municipal de Ensino (UME) Leonor Mendes de Barros, no bairro Gonzaga, foi diagnosticado com meningite bacteriana pneumocócica no início de outubro. A informação foi confirmada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde.
Segundo a administração municipal, o estudante não tem contato com a comunidade escolar há mais de 20 dias, o que dispensa medidas de prevenção junto aos colegas e funcionários. Este é o quarto caso de meningite registrado na cidade em 2025, cada um causado por agentes diferentes: um viral, um pneumocócico, um não especificado e outro por hemófilo.
Conforme apurado pelo VTV News, o novo registro ocorre um dia após ser revelado que um aluno de 13 anos da UME José Bonifácio, na Vila Nova, também foi diagnosticado com meningite, do tipo viral. A Prefeitura de Santos classificou a ocorrência como um “caso isolado” e afirmou que “não há necessidade de interromper as atividades escolares”.
Meningite no litoral de SP
Em Praia Grande, cidade vizinha, uma menina de 11 anos morreu no último domingo (26) após contrair meningite bacteriana tipo C. Milena do Nascimento Alvarenga estudava na Escola Municipal Cidade da Criança e estava internada no Hospital Irmã Dulce desde o início dos sintomas. A escola passou por vistoria completa e higienização (relembre abaixo).
O que é a meningite?
De acordo com o Ministério da Saúde, a meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, e pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou parasitas. No Brasil, as meningites bacterianas e virais são as de maior relevância para a saúde pública, devido ao risco de surtos e complicações graves.
A pasta que a meningite também pode surgir por processos inflamatórios, como câncer, lúpus, reações a medicamentos, traumatismos cranianos e cirurgias cerebrais. Entre os sintomas mais comuns estão febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca, náusea, vômito e irritabilidade.
A transmissão ocorre principalmente pelas vias respiratórias, por meio de gotículas de saliva ou outras secreções. Em alguns casos, também pode acontecer pelo contato fecal-oral. A prevenção é feita por meio da vacinação, cuidados de higiene e, quando necessário, quimioprofilaxia.